Úrsula Corona: “Ofereceria à Cristina uma excelente apresentadora com sotaque açucarado”

A atriz brasileira Úrsula Corona responde ao questionário de Natal da TV 7 Dias e, entre as revelações, conta que presente ofereceria a Cristina Ferreira.

24 Dez 2020 | 10:35
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TV 7 Dias – Complete a frase: “Para mim, o Natal é…”

Úrsula Corona – Família, reavaliação do ano, agradecimento. Agradeço mais do que peço.

Qual o presente mais fora do comum que já recebeu?

Um bezerro. Apeguei-me tanto a ele que, quando cresceu, o meu tio o matou e eu vi. Parei de comer carne desde então, pois nunca esqueci aquela dor e aquela cena. O meu corpo começou a rejeitar carne e lá se vão 33 anos sem comer carne…

Qual o presente que mais gostou de dar?

Um curso numa universidade para Neufrisa, uma menina de muito talento que não só mereceu mas que me enche de orgulho por ter conquistado o diploma e hoje, já formada, mostra que fiz tão pouco perto do que ela e milhares de brasileiros merecem: acesso. Ela é uma brasileira cheia de garra que fez da oportunidade uma nova vida após perder o pai, que era um querido amigo.

O que não pode faltar à mesa na noite da Consoada?

Amor. A união ainda mais neste ano… O reunir com cuidado vai ter ainda mais valor.

O que preferia receber este ano no sapatinho: um novo amor ou um novo trabalho?

Pediria mais possibilidades de ampliar as ações da PAM (Programa Alimentar Mundial), agência da ONU da qual faço parte e que, este ano, recebeu o Nobel da Paz. Queremos implementar projetos de empreendedorismo social em diversos países e dar-nos ferramenta e força para concretizar mais essa etapa. É isso que quero. Claro que amo o meu trabalho e estou sempre aberta a bons desafios. Preciso de me sentir desafiada para aceitar um trabalho. Gosto de boas personagens e de bons projetos. E amor… Eu já amo a vida, então esse é o meu combustível.

Se pudesse oferecer algo a uma figura pública, o que daria e a quem?

Ofereceria à Cristina Ferreira [Diretora de Entretenimento e Ficção da TVI desde setembro] uma excelente apresentadora com sotaque açucarado (risos).

Acreditou no Pai Natal até que idade?

(Risos) Até tarde. Aos sete anos e fiquei chateada por a minha prima Maria Fernanda Corona me ter contado. Eu achava que as luzes vermelhas no topo do prédio eram os trenós. O meu pai vestia-se de Pai Natal, deixava as pegadas, os vestígios de que o Pai Natal tinha lá estado. E deixava sempre uma cartinha (e era do que mais gostava), com poesias, parábolas e exemplos de que até hoje me recordo e que me formaram. Tenho a sorte de ter tido pais e avós muito especiais, atentos a influenciarem-me a ser e, principalmente, perceber que o Natal é muito além de dar e receber presente, mas principalmente de trocar afeto e atenção… O que hoje é raro. Trocamos likes, posts… (risos)

Que memórias tem do Natal da sua infância?

As melhores. Os meu avós vivos, a mesa com a família completa, alegria, risadas, desejos simples onde o brincar era garantido só por ver um dia de sol.

Já ofereceu a alguém um presente que lhe tenham dado?

Já. Um presente que já tinha e que, pelo menos, destinei a quem poderia usar. Mas avisei! Não tenho qualquer problema em ser sincera. Aliás, não sei ser diferente.

Deixe uma mensagem de Natal a todos os portugueses.

Que agradeçamos mais. Até neste ano, que foi de resistência e continua a ser. Estamos a aprender que a natureza é maior do que nós e que a humanidade precisa de estar mais ativa.

 

Fotos: reprodução redes sociais
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