O regresso de Tony Carreira, de 57 anos, está marcado e será já na próxima sexta-feira 23 de julho, no Casino Estoril. No entanto, o espetáculo sofreu uma alteração devido às restrições impostas pela Direção-Geral da Saúde para combater a pandemia da covid-19.
A equipa do artista revela, em comunicado, que a atuação, inicialmente agendada para as 22h30, está agora marcada para as 20h00.
“Devido às normas de contingência da DGS, que obrigam que as atividades culturais terminem às 22h30, informamos que o concerto de Tony Carreira no Casino do Estoril na próxima sexta-feira, dia 23 de Julho, foi antecipado para as 20h00”, lê-se.
Este espetáculo marca o regresso de Tony Carreira aos palcos depois da morte da filha, Sara Carreira, a 5 de dezembro de 2020, vítima de um acidente de viação na A1.
Um novo susto chegou a colocar em causa a realização deste concerto. O cantor sofreu um enfarte do miocárdio no final do mês de junho, levando-o às urgências do Hospital de Faro – Tony Carreira encontrava-se no Algarve naquele momento. Poucos dias depois, o artista revelou que se encontrava bem e que a atuação não iria ser cancelada.
Tony Carreira revela excerto de canção que escreveu para a filha
“Na música é onde eu me sinto feliz”, disse Tony Carreira a Manuel Luís Goucha, na entrevista que o cantor concedeu ao apresentador e que a TVI emitiu na noite da passada segunda-feira. O sofrimento que sente desde a morte de Sara Carreira, em dezembro passado, só é amenizado quando canta.
“O estúdio [de gravação] é o único sítio onde me sinto em paz. É na música”, desabafou Tony Carreira, que ia lançar um disco no mês em que a filha perdeu a vida, acabando por cancelar a sua edição e alterar as músicas que o integravam.
Depois dessa perda irreparável, o pai de Mickael e David Carreira, de 57 anos, garante que toda a sua criação artística está virada para Sara. “Só consigo escrever canções para a minha filha”, atirou.
Na mesma conversa, revelou ainda um excerto de uma das músicas que escreveu para a jovem, que tinha 21 anos quando morreu, vítima de um acidente de viação na A1:
“Sei que tinhas tantos sonhos
Que ficaram por aqui
Mas enquanto eu abrir os olhos
Os que eu puder farei por ti”