Cristina Ferreira foi apenas um dos temas da conversa entre Nuno Azinheira e Manuela Moura Guedes. Sem papas na língua, a mulher de José Eduardo Moniz, diretor-geral da TVI, tece duras críticas à atual diretora de Entretenimento e Ficção do canal.
Sentes-te injustiçada por não estares neste momento a fazer televisão?
Não. Eu até podia ter deixado a televisão, mas de modo próprio. Sinto-me injustiçada por terem acabado com um jornal que era de uma equipa que nunca teve um processo, nem nunca teve um direito de resposta. E as pessoas que se sentiam visadas, e sabemos quem, se tivessem alguma razão, tinham meios legais para o fazer.
Não tens dúvida alguma de que foste silenciada?
Tu tens?
Estou a perguntar-te a ti.
Eu não tenho. Como é óbvio.
A Cristina Ferreira é a mulher mais poderosa da televisão?
Não faço ideia. Deve ser. Ela é diretora. Não estou a ver mais nenhuma. Agora, é assim… [Pausa.] As pessoas têm poderes se lhos derem. Puseram-na como diretora porque ela queria. Ela já há muito tempo que quersó para inglês veria. Houve uma altura na TVI, quando ela passou a diretora de não sei quê, que foi só para inglês ver e para que tivesse um cargo. Na SIC, foram inteligentes e fizeram a mesma coisa. Ela fartou-se e deve ter exigido isso para ir para a TVI.
Mas reconheces que ela sabe muito de televisão.
Não. Sabe? Não sei. Reconheço como? O que é que até hoje houve de muito fantástico? Tem a “Festa é Festa”. O resto foram tudo fracassos.
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Texto: Nuno Azinheira; Fotos: redes sociais
