Sharam Diniz é um dos nomes que, juntamente com Cláudia Vieira, Soraia Chaves e José Fidalgo, faz parte do elenco de Alma e Coração, a próxima novela da SIC.
A modelo luso-angolana, de 27 anos, que chegou a fazer parte do leque de rostos da Victoria’s Secret, decidiu trocar Nova Iorque por Lisboa. No seu currículo conta com dez anos no mundo da moda e uma participação na novela da TVI, A Única Mulher. Agora, Sharam vai mostrar o seu lado de atriz no papel de Naomi.
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Sharam acredita que as duas área estão relacionadas entre si, apesar das diferenças. «Na moda é tudo muito encenado, tudo muito bonito. Na representação já não. Já nos podemos dar ao luxo de ser menos bonitas. O talento em si é o que conta e não a beleza exterior. A beleza ajuda, mas não é tão crucial como na moda», explica.
A modelo parece estar a seguir os mesmos passos da atriz da TVI Ana Sofia Martins, que também começou por ser manequim. No entanto, Sharam não aceita ser comparada à colega.
«Não vou aceitar comparações. Nem quero. Aliás aviso já a todos que gosto muito da Ana Sofia», começa por afirmar, realçando a excelente relação que tem com o rosto da TVI.
«Foi uma pessoa que, enquanto manequim, sempre me apoiou. Deu-me dicas. E quero deixar claro que a Ana Sofia é minha amiga e vai continuar a ser. É essa relação que eu quero ter. Se eu quero ser boa ou a melhor, sim quero mas é uma competição interior», revelou.
A mais recente atriz recordou que já interpretou o papel de melhor amiga de Ana Sofia na sua participação em A Única Mulher e que, se houver competição, será somente em audiências. Sharam e Ana Sofia irão, a partir de setembro, ser mesmo rivais, uma vez que Alma e Coração irá ser exibida no mesmo horário de Valor da Vida, a próxima aposta da TVI.
Sharam e o preconceito racial
A jovem recordou ainda episódios do período em que viveu em Nova Iorque, acabando por confessar que já se sentiu discriminada. «Isso é visível no meu dia a dia. Não que me afete. Nunca sofri assim de forma direta. Mas já aconteceu ser recusada para um desfile porque o estilista não queria modelos negras no desfile».
Há um mês e meio em Portugal, Sharam garante que ainda é cedo para responder se fez ou não uma boa opção, mas o arrependimento está longe de ser uma opção.
