Saúl assume ano muito difícil: “temos que nos aguentar”

O cantor Saúl, de 34 anos, assumiu à TV 7 Dias que o último ano não tem sido um período fácil na sua vida. Músico garante que “não é só pelo valor monetário”

05 Set 2021 | 8:15
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Saúl, de 34 anos, concedeu uma entrevista à TV 7 Dias. Cantor conta tudo sobre a vida profissional.

TV 7 Dias – Com a subida da temperatura é caso para usar o Termómetro?

Saúl – Já que toda a gente tira a temperatura porque não tirar a temperatura numa festa, já que hoje em dia são todas proibidas. Este é um trabalho que já estava a preparar há alguns anos, e tive a ideia do termómetro devido à pandemia que vivemos, e devido ao facto de toda a gente medir a temperatura. Achei engraçado pegar em algo alusivo à pandemia.

Quantas canções podemos ouvir neste álbum?

Ao todo são 12 temas, todos originais. Temos um que é o Tapa a Piriquita, uma brincadeira com o pássaro da minha vizinha que é depenado e que se constipa e eu como sou bonzinho ajudo as vizinhas no que precisam, e neste caso é a tapar a piriquita. Também há o Estica a Bunda com um ritmo diferente daquilo a que as pessoas estão habituadas a ouvir de mim.

Quais são as diferenças deste trabalho em relação ao anterior?

Há três temas ainda que são totalmente à parte do popular. Um deles é o Liberta-te que transmite uma mensagem para aproveitarmos a vida ao máximo com intensidade. Há outra canção, em dueto com a cantora Bruna, que se chama O Verão Chegou, muito virado para a malta jovem, e muito alegre e comercial. O outro é o Quiero Bailar, um tema mais intimista, que fala sobre o amor, em espanhol. Fui buscar sons da América Latina.

Que novidades irá apresentar?

No videoclipe da canção Termómetro introduzi a língua gestual e agora todos os que irei lançar vão ter língua gestual porque a música não deve ter barreiras.

E como se supera o sucesso de Comi-lhe o Melão?

É um grande CD que saiu em 2015 quando estive no programa da TVI, A Quinta, foi uma grande bomba e até hoje ainda vende. Sou conhecido por Comi-lhe o Melão e pela quinta da tia Maria, como canto na canção. Mas, agora este trabalho já está a dar frutos e a ser falado. E isso deve-se à diversidade que apresento no trabalho.

Saúl assume à TV 7 DIAS ter tido um ano difícil

Como tem vivido este ano?

Tem sido muito difícil não só pelo valor monetário, mas pelo que gosto de fa zer ter sido cancelado. Tinha festas autorizadas pela DGS e as câmaras não deram licença, por isso estão a proibir a cultura. Eu gosto muito de estar perto do público, gosto de fazer o que faço e é complicado ficar em casa sem fazer o que mais gosto. Mas, temos que nos aguentar e com esperança que no próximo ano tudo mude.

 

Texto: Telma Santos (telma.santos@impala.pt); Fotos: Divulgação

 

(artigo originalmente publicado na edição nº 1798 da TV 7 Dias)  

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