Saiba tudo sobre as NOITES LOUCAS dos ex-concorrentes de reality shows em discoteca suiça

Ex-concorrentes de reality shows da TVI despem-se e protagonizam noites marcadas por álcool, sexo e violência. A TV7 Dias revela-lhe, em exclusivo, os pormenores das noites escaldantes na Suíça.

18 Jan 2019 | 20:45
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Mais de dois mil quilómetros de distância separam a discoteca Princesse The Club de Portugal. Por esse espaço noturno, localizado em Luzern, na Suíça, já passaram dezenas de ex-concorrentes da Casa dos Segredos e de Love On Top.

A fórmula é simples: os ex-concorrentes viajam até à Suiça onde são convidados a subir ao palco, despirem-se e dançarem sensualmente durante cerca de uma hora e meia.

A TV7 Dias falou com os proprietários do clube de diversão noturno, Milos Kant e Massimo Minacapilli, que revelaram alguns pormenores surpreendentes dessas presenças.

O conceito deste espaço é dar às diferentes nacionalidade uma «segunda casa», entretendo as comunidades emigrantes que estão naquele país. Como têm muitas pessoas portuguesas a trabalhar e a frequentar o clube, os proprietários vêem nos ex-concorrentes uma boa oportunidade de negócio.

Hélder Lima é o DJ de serviço e funciona como uma espécie de agente, servindo de intermediário entre os convidados.

«Começámos a procurar pessoas famosas em Portugal para as convidar para o nosso clube e apresentá-las à comunidade portuguesa», conta.

 

Despem-se e dançam sensualmente à frente de centenas de pessoas

 

Carina Ferreira, Sofia Sousa e Carlos Sousa são apenas alguns dos exemplos de ex-Casa dos Segredos que aceitaram estar no local. Em relação aos ex-Love On Top, perde-se a conta de quantos já fizeram presença nesta discoteca: Andreia Machado, Ítalo Lima, Andreia Cardoso, Bruno Marvão, Enzo Carvalho, Séfora Arruda, Bruno Alves e Filipa Lopes são alguns dos nomes. 

 

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Milos e Massimo preferem não revelar o valor dos caches, porém a TV7 Dias sabe, segundo apurou junto de alguns convidados, que ronda os 500 euros com todas as despesas incluídas, apesar de cada caso ser um caso. Assim, a discoteca assegura os voos, hotéis, transportes e comida durante o tempo de permanência no estrangeiro.

«Os convidados são contratados para um show de apresentação no palco. É claro que não podem fazer um show de animação vestidos de astronautas e capa.  Precisam de animar as pessoas e dançar, fazer a festa e divertirem-se com roupas sensuais. O espectáculo tem de ter poder e força, ser atraente, sexy e emocional no palco de dança, à frente de centenas de pessoas», relatam.

Existem, pelo menos, duas grandes festas portuguesas por mês, sendo convidados contactados com um ou dois meses de antecedência. Pedro Ortet, ex-Love On Top, será o próximo a voar até à Suiça já no dia 19 de janeiro.

Questionados sobre o lucro que estes convidados lhes trazem ao negócio, os proprietários revelam: «Nos últimos três anos, desde que começámos com o We Love Portugal, recebemos ainda mais visitantes portugueses.» 

 

Álcool, sexo e violência: conheça as histórias bombásticas!

 

Milos e Massimo garantem que a maior parte dos convidados são «pessoas fantásticas, simpáticas e positivas», no entanto já tiveram experiências menos positivas. Alguns dos ex-reality shows chegaram mesmo a dar problemas à casa porque estavam a fazer «shows aborrecidos» ou a «criar problemas para o clube ou para os clientes».

Sem nunca revelarem os nomes dos envolvidos, os donos relembram algumas histórias insólitas, tais como:

«Houve um convidado que ficou tão bêbado nos bastidores entre os dois shows que caiu do palco. Outra convidada queria mudar o espectáculo cinco minutos antes de começar e ficou a beber no Lounge e nós tivemos de a mandar de volta para o hotel porque estava apenas a criar problemas».

 

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«Um casal foi convidado a atuar na discoteca. Depois do show oficial, o homem fez uma dança privada provocante com uma mulher cliente do clube. Esse show foi provavelmente tão quente e sexy que, no final, a namorada dele o espancou várias vezes no rosto. Ele ficou com um olho roxo», contam.

Houve mesmo quem chegasse a «vias de facto» dentro do clube. «Um convidado que veio de Portugal, para fazer um show de apresentação, foi encontrado no WC da área reservada com um cliente», afirmam.

 

A repetir para uns, traumatizante para outros

 

Se, para maioria dos convidados, é uma boa oportunidade de ganhar dinheiro e uma experiência a repetir, para outros já não é bem assim.

Existem ex-concorrentes que, de facto, «adoraram» a experiência, como foi o caso de Ana Ferreira e Paulo Ramos.

«A ideia que eu tinha, do que me diziam, não era muito positiva. Mas, no meu caso, adorei! Fui super bem tratada. Tive de dançar de lingerie, o que aos olhos de muita gente foi feio, e simplesmente um simular de sexo. Simplesmente dancei com os bailarinos que lá estavam. Não me desrespeitaram, foi tudo na base do respeito. Sexy sem ser vulgar», relata Ana que esteve recentemente lá.

 

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Veja também: Ana Ferreira APANHADA no ROÇA ROÇA com casal no estrangeiro. Veja o vídeo!

 

Paulo, que já foi mais do que uma vez, partilha da mesma ideia. «Fui muito bem recebido. É uma exposição diferente do normal, mas para os homens nem tanto. Só temos de tirar a t-shirt e fazemos uma danças para animar a noite. Sempre que lá fui gostei, não me faltaram com nada».

Contudo, o mesmo não podem dizer Nuno da Silva e Cláudia Sousa que lamentam certas situações a que estiveram sujeitos.

«Podia ter corrido melhor. Aquilo é um bocado mundo de ilusões. Nós estamos num país que não é nosso, se lhes fazemos frente ou falamos mal não recebemos nada», começa por contar Nuno, que acrescenta ainda:

«És obrigado a dançar uma hora, uma hora e meia no máximo, e eles meteram-nos a dançar quatro horas. Nós, indiretamente, sentimo-nos obrigados. Sentimos que se não dançassemos e não estivessemos à vontade para fazer o que eles quisessem não ia correr bem.»

Também Cláudia diz ter sentido o mesmo, afirmando ter sido «a primeira e última» presença que aceitou no estrangeiro. A namorada de Bernardo Girão viu tudo o que lhe tinha sido pedido ser à última da hora.

 

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«Não gostei da experiência tanto que nunca mais aceitei uma presença. Cheguei a receber propostas para ir a Espanha para fazer uma presença e eu recusei sempre. Para mim foi a única e a última», afirma.

«O que me foi dito quando me contrataram para ir ao Princesse foi que eu só teria de dançar, não teria de fazer mais nada a não ser dançar», revela. Mas se tudo parecia normal quando o convite foi aceite, o pesadelo aconteceu quando o espetáculo começou. «Chamaram-me para eu sair do palco e, quando eu saí, fui empurrada por um dos patrões», alegadamente por não estar a corresponder às expectativas. «Eles chegaram-se ao pé de mim e disseram-me que eu tinha de me despir. O despia ou despia, basicamente foi isso», termina.

Texto: Inês Borges e Marisa Simões; Fotos: DR

 

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