Rui Pedro é confrontado com mais um familiar diagnosticado com doença oncológica

Pai do jovem está a reagir bem aos tratamentos, mas agora tem mais um elemento próximo que está com cancro na mama.

08 Dez 2020 | 9:40
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Foi dentro da casa do “Big Brother – A Revolução” que Rui Pedro revelou as suas preocupações com o pai, que tinha sido diagnosticado com um cancro no estômago reincidente e que se encontrava a fazer quimioterapia. Ainda a viver na mansão da Ericeira, o empresário ficou a saber que tudo estava a correr bem. Contudo, o que não estava à espera era que, quando saísse, tivesse de receber a notícia de que um outro familiar tinha acabado de ser diagnosticado também com doença oncológica.

Foi em declarações exclusivas à TV 7 Dias que Rui Pedro desabafou sobre o drama que se encontra a viver. “O meu pai está a recuperar, ainda continua a fazer tratamentos de quimioterapia, é um cancro reincidente, ou seja, é um cancro no estômago que apareceu há ano e meio, fez quimio, recuperou, estava bem. Entretanto, nos exames, voltou a acusar novo problema, ou seja, reativou, e agora continua em tratamentos de quimioterapia”, revela à TV 7 Dias, para depois acrescentar que “agora há outro problema. A esposa do meu pai também lhe foi detetado cancro na mama, agora quando eu saí”, revelou.

Mas esta não é a única luta que o empresário do Norte irá travar nos próximos tempos. É que Rui não ficou nada agradado com algumas palavras de Pedro Crispim e Ana Garcia Martins a seu respeito e já tem os advogados a tratar de tudo para avançar com um processo judicial. Dentro do jogo, o jovem de Oliveira do Hospital foi uma das pessoas que mereceu mais críticas fortes por parte dos comentadores em questão e, ao tomar conhecimento de tudo o que foi dito sobre si, garante que já está a tratar das coisas para que se reencontrem em tribunal. “Já falei com os advogados, que estão a criar todo o processo, toda a envolvência. Estão a apanhar tudo o que foi dito, escrito e mencionado em relação à minha pessoa que fere a honra e a dignidade. Comentadores que têm uma voz ativa, que influenciam massas, jamais em tempo algum podem ter essa liberdade de expressão, quando estão diretamente ligados à comunicação social, quando têm marcas de reconhecimento nacional, há coisas que não podem ser ditas”, acusa. Sobre o reencontro com Ana Garcia Martikns na primeira gala onde esteve presente como convidado, Rui garante que percebeu “claramente que a Pipoca Mais Doce é uma pessoa que estuda a situação e não tem capacidade de improviso. Percebi claramente que a Pipoca estava altamente nervosa porque nunca nenhum concorrente a enfrentou naqueles moldes. Senti claramente que a Pipoca desconhece o assunto em questão, até porque ela não conseguiu fazer uma definição exata do que é que é um bully ou o que é que é o bullying. Percebi claramente que ficou esclarecido perante toda a gente que sou autêntico, genuíno, fiel e nunca fiz bullying nem farei com ninguém porque não faz parte da minha educação nem da minha forma de estar. Ela preparou-se uma semana para aquilo e eu nem sabia que ela estava lá.”

Sentiu-se usado pela produção

Foi um dos mais polémicos concorrentes do “Big Brother – A Revolução” e acabou por desistir do jogo por considerar que a sua imagem estava a ser destruída e por se sentir traído pela Endemol, a produtora.

Dentro da casa mais vigiada do país, o empresário do Norte foi acusado de fazer bullying contra alguns concorrentes, como é o caso de Joana e Zena, com quem protagonizou discussões bem acesas. No entanto, garante que não foi este o entendimento da produção e apenas desistiu porque se sentiu traído e usado. “Senti-me injustiçado, senti-me de certa forma enganado e traído por quem geria a situação. Não tinha de ser punido por aquilo que eu fiz porque se eu fosse punido devia ser expulso porque se eu fizesse bullying, bulliyng é agressão, o que é contra as regras do jogo e teria de ser expulso e não punido. Se eu sou punido e não expulso é porque não pratiquei bullying e estão-me a usar”, explica, em exclusivo à TV 7 Dias, o ex-concorrente, que considera ter sido usado para a TVI subir nas audiências.

Segundo Rui, as atitudes que teve de não respeitar ordens do Big Brother foram anteriores a uma combinação que fez com a produção. “Não estava previsto eu ser sancionado, fui apanhado de surpresa. Se eu fosse sancionado tinha de ser expulso. Eu tive as atitudes antes de propor o que tinha planeado. Depois de propor tivemos uma conversa que anulava tudo o que estava para trás. Foram desleais comigo e isso não tolero a ninguém, nem ao Big Brother, nem ao meu pai, nem a ninguém. Eu sou fiel, tenho palavra e quando dou a minha palavra eu cumpro até ao fim”, garante, acrescentando ainda que tinha passado a estratégia no confessionário e que esta “foi bem recebida por parte de quem gere o programa. Não era contra as regras do programa, foi-me transmitido isso. Aliás, antes de qualquer atitude eu expliquei o porquê de querer mudar o ritmo do jogo. Eu sabia que as nomeações dentro da casa estavam estavam altamente viciadas porque havia pessoas a jogar em grupo, pessoas a jogar a pares e sentia que, certamente, tinha o carinho do público cá fora porque fui salvo duas vezes, não tinha problema nenhum em ir a nomeações, e sabia que havia jogadores fracos, que mal fossem a nomeações a primeira vez iam sair.”

Além de se ter sentido traído, Rui explica que tinha a noção de que, cá fora, os seus familiares e amigos poderia estar a sofrer represálias por causa do seu comportamento mais intempestivo. “Percebi que tinha de sair para os meus não estarem a ser alvo de bocas e maus tratos verbais, o que aconteceu e tinha de estar cá para me defender e dar o corpo às balas e não lesar aqueles que me apoiam e que gostam de mim. Eu tenho colegas meus, inclusive a Jéssica e familiares, que recebiam mensagens a dizer que eu era um bully, um filho da mãe, para não dizer asneiras, um porco. A Jéssica inclusive recebeu mensagens a dizer que quando eu saísse eu lhe ia bater. Na pior das hipóteses eu tinha de sair de dentro da casa com uma imagem igual à que tinha. Eu fui lá para melhorar e não para piorar. Por isso é que me insurgi e fiquei indignado”, conclui.

Textos: Carla Ventura (carla.ventura@impala.pt); Fotos: Divulgação TVI e Reprodução TVI

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