Ricardo Soler canta pela Áustria: «É um trabalho muito bem pago!»

Ricardo Soler vai pisar o palco da Eurovisão ao serviço da Áustria. O português revela como foi contratado para cantar ao lado de Cesár Sampson.

11 Mai 2018 | 20:49
-A +A

Ricardo Soler é uma cara bem conhecida do público português, tendo participado em programas como «Operação Triunfo», «A Tua Cara Não me É Estranha» e Festival da Canção. O cantor de 32 anos vai, este sábado, voltar a pisar o palco da Eurovisão nos coros da Áustria.

Em entrevista ao nosso site, Soler revelou como é que foi convidado, juntamente com Kiko Pereira, para fazer parte da atuação austríaca. O cantor foi inicialmente contratado para fazer apenas os «stand in» (cantores que fazem as vezes dos intérpretes dos países a concurso, numa fase inicial dos ensaios).

Recorde: «Estes são os primeiros 10 finalistas»

«Algumas delegações tinham falta de elementos e, depois de mandarem a minha audição, contrataram-me», começa por explicar Ricardo, acrescentando que, apesar de conhecer a comitiva há apenas duas semanas, o entrosamento deu-se sem problemas.

«Quando soube que tinha sido contratado, mandei logo uma mensagem ao Cesár e ele foi super simpático, como tem sido toda a comitiva. Temos sido tratados como se fossemos austríacos».

 

Quanto se ganha na Eurovisão?

Sem revelar valores, Soler afiança que participar na Eurovisão, seja como «stand in» seja nos coros da Áustria «é um trabalho muito bem pago».

 

«Não queria entrar muito por aí… mas estou satisfeito. Mas, mesmo que o valor fosse mais ou menos o que pagam aqui em Portugal, acho que só pela experiência valia muito a pena. Vou ter muito boas recordações.»

Na delegação austríaca, há uma cantora alemã e uma canadiana. A diversidade de nacionalidades, desde brasileira a norte-americana, é cada vez mais um apanágio da Eurovisão. «É aqui que a música tem um papel muito importante. Derruba qualquer barreira», afiança Soler.

O cantor português ainda não sabe se esta participação lhe vai abrir portas além fronteiras. Para já, Soler faz um balanço positivo da aprendizagem. «Tenho aprendido muito, tenho conhecido muita gente. Esta troca de experiências tem sido muito enriquecedora. Nunca me vou esquecer que pude participar na Eurovisão no meu país».

 

Texto: Raquel Costa | Fotos: Zito Colaço

 

PUB