Ricardo de Love on Top revela VIDA DE SOFRIMENTO E VIOLÊNCIA: «Passei fome»

Em conversa exclusiva, o concorrente expulso do Love On Top confessa ser uma pessoa tímida, devido aos traumas de infância. Ricardo Agostinho revela passado de fome, violência e drogas.

22 Ago 2018 | 15:45
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Ricardo Agostinho, que abandonou a sétima edição de Love on Top no dia 18 de agosto, revela-nos em exclusivo o seu percurso, marcado pelo sofrimento, trabalho e luta.

O jovem da pequena aldeia de Aranhas, em Castelo Branco, nasceu no seio de uma família com dificuldades económicas. Com poucos rendimentos, cinco filhos e um marido viciado em droga, a mãe de Ricardo vivia num sofrimento diário.

«Passávamos fome», começou por admitir o ex-concorrente do Love On Top, que referiu que o pai «marcava a comida». «Sei que o meu pai batia na minha mãe, mesmo quando ela estava grávida. Tirava-lhe o pouco dinheiro que tinha para a droga», revelou.

 

«Sofro de muitos traumas»

 

Ricardo afirma que não mantém qualquer relação com o pai e que este o fez passar por situações que o marcaram para a vida. «Quando era mais novo, o meu pai às vezes aparecia em casa para nos meter medo. Usava lanternas e chegou a levar ciganos lá para casa, para nos intimidar», relembra. «Confesso que, quando era mais novo, às vezes ouvia barulho na rua e ficava com medo», acrescentou.

«Hoje sou uma pessoa insegura e não tenho grande confiança em mim. Sofro de muitos traumas», assume o ex-Top Boy.

 

A juventude passada numa instituição

 

As fracas condições da modesta casa e a incapacidade de criar as cinco crianças ditou a separação dos irmãos. «Só duas das minhas irmãs é que ficaram a viver na casa da minha mãe, a outra foi viver com a minha avó. Eu e o meu irmão fomos parar a uma instituição». 

«Passei lá dez anos. Entrei com sete anos e saí apenas com dezassete». Sobre a vida naquela instituição, Ricardo descreveu como «muito difícil». «Era como um reality show. Não tínhamos telemóvel nem podíamos sair». 

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Quando saiu, viu-se obrigado a ‘arregaçar as mangas’ para sobreviver, tendo passado por diversos trabalhos. Trabalhou nas obras, na agricultura e, com apenas 19 anos, emigrou para França para exercer funções numa funerária«Ia buscar pessoas nos acidentes e fazia o acompanhamento aos familiares. No início fazia-me impressão, mas foi aí que comecei a dar mais valor à vida. Sei que me tornei mais homem». 

 

«Não estou muito bem resolvido com o meu passado» 

 

Todo este passado conturbado reflete-se no homem que Ricardo é hoje. «Sou uma pessoa reservada e tímida. Não tenho muita confiança em mim», desabafou o ex-concorrente.

Depois de abandonar a Mansão do Amor no sábado, dia 18 de agosto, o jovem regressou à sua casa em Aranhas, onde vive com a mãe. «Temos uma forte relação. Tenho uma tatuagem que diz ‘o beijo perfeito’, que é o dela. As cinco tatuagens que tenho simbolizam a minha família», referiu.

Enquanto as más línguas falam de mim, as boas percorrem o meu corpo. ?? ???

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Questionado sobre a hipótese de sair da pequena aldeia localizada no interior do País, Ricardo assume: «tenho medo de arriscar». «Muita gente me diz que sou mal empregado para estar a viver aqui, mas eu tenho muito medo de arriscar a mudança», declarou.

Fotos: Arquivo Impala e Redes Sociais

 

 

 

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