No passado domingo, quase metade dos portugueses decidiu não ir às urnas. A taxa de abstenção nas legislativas de 6 de outubro fixou-se nos 45,5% e Filomena Cautela mostrou-se revoltada com o tema.
A apresentadora da RTP1 manifestou a sua opinião nas redes sociais e apontou o dedo a um evento no qual também participou, os Globos de Ouro, que aconteceram no passado dia 29 de setembro. «Sobre as eleições: menos de metade do país anda a escolher o destino do resto. Que pena que há uma semana nos Globos por exemplo, num palco tão vasto, não se tenha sequer mencionado a importância do que se passaria uma semana depois, em vez de se escrutinar decotes e antenas», escreveu a estrela do novo concurso da estação pública de televisão, Jogo de Todos os Jogos.
«Estamos a viver tempos gravíssimos que não merecem festejo»
Filomena Cautela mostrou-se também preocupada com a ascensão do Chega, partido de extrema-direita que elegeu um deputado, André Ventura. «No dia em que Portugal elege pela primeira vez um partido de extrema direita à Assembleia da República que se alimenta da abstenção, num ano com mais 1 milhão de novos eleitores que no passado e com indicadores de uma nova crise económica daqui a 2 anos e uma dívida no estado em que está, estamos a viver tempos gravíssimos que não merecem festejo», lamenta,
Mena, como é carinhosamente tratada, lança também um aviso. «Merecem coragem e repúdio profundo por ideias populistas, xenófobas, homofóbicas e de demagogia barata. Fomos uma bolha no Mundo tão perigoso que nos rodeava, ontem rebentou a bolha. Atentos!», conclui.
Texto: Raquel Costa | Fotos: Arquivo Impala