Regras escrupulosas em “A Máscara”: Produção tapa câmaras de telemóveis do público

“A Máscara”, o programa mais misterioso da SIC, faz tudo para manter a identidade dos concorrentes famosos em segredo. E o público é obrigado a tapar as câmaras de telemóveis…

25 Dez 2021 | 21:33
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“A Máscara” é um dos programas de televisão mais misteriosos de sempre e a SIC faz tudo para manter a identidade dos concorrentes em segredo. Recentemente, na conta de Instagram da estação de Paço de Arcos, foi revelado um pormenor curioso sobre o público que assiste às gravações.

Num vídeo partilhado naquela rede social, intitulado “O repórter Infiltrado”, pode ouvir-se um elemento da produção a dizer que todos os que assistem às gravações são obrigados a tapar a câmara do telemóvel, para que ninguém possa filmar ou tirar fotografias.

“Temos só de tapar a sua câmara. Não pode filmar nem tirar fotografias”, ouve-se alguém da produção a dizer.

 

Veja o vídeo captado nos bastidores de “A Máscara”:

 

 

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As regras que os famosos têm de cumprir em “A Máscara”

 

À semelhança das temporadas anteriores, os concorrentes de “A Máscara” foram obrigados a cumprir várias regras para manter a sua identidade em segredo. Durante as gravações do programa da SIC, que já está todo gravado, os famosos disfarçados enfrentaram várias proibições e a Nova Gente conta como tudo se passa dentro e fora dos bastidores.

As celebridades que se escondem por detrás dos disfarces não puderam contar a ninguém que participavam no formato. “Nos dias de gravações, um elemento da produção ia buscar os famosos, um por um, logo de manhã. Eles entravam na carrinha vestidos normalmente e vestiam logo umas máscaras pretas. Já chegavam assim ao estúdio para que ninguém percebesse quem eram”, conta uma fonte.

“Nos vários dias de gravações, iam sempre buscá-los a sítios diferentes e só os avisavam onde uma ou duas horas antes”, revela a mesma fonte, acrescentando ainda como tudo se passava nos estúdios da Valentim de Carvalho, em Paço de Arcos, onde o formato foi gravado.

 

Fechados em camarim

 

Dentro dos estúdios de “A Máscara”, as regras continuavam a ser rigorosas. “Cada concorrente passava o dia fechado no camarim que lhe foi destinado e só podia sair para ir buscar comida, ir à casa de banho ou ensaiar. Sempre que saíam, não podiam levar o telemóvel com eles e não podiam falar com ninguém”, diz a mesma fonte, sublinhando ainda: “Mesmo nos camarins, eles quase não podiam falar e, sempre que o faziam, era muito baixinho, porque os camarins eram ao lado uns dos outros e podia ouvir-se as vozes”.

As pessoas da produção que sabiam quem eram os concorrentes eram muito poucas: “Três pessoas do guarda-roupa e a pessoa que os ia buscar. Todos os outros membros da equipa não sabia a identidade deles, a não ser obviamente alguém da direção”.

 

Texto: Patrícia Correia Branco; Fotos: Divulgação SIC

 

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