TV 7 Dias – No que se inspirou para escrever este tema?
Quim Barreiros – Para esta canção inspirei-me naquilo que os homens de 60, 70 e 80 anos pensam quando estão no sofá, e que quando nos lembramos de uma prenda, a ideia nunca nos sai da cabeça é que seria tão bom que o Pai Natal me trouxesse uma prendinha que me fizesse arrebitar a pilinha. É nisso que pensamos.
Como tem sido a reação do público a este tema?
Qualquer musica que faça tenho sempre feedback positivo, porque as minhas cantiguinhas são muito simples, objetivas. Faço o poema e sempre com um duplo sentindo.
Para quando o lançamento de um novo álbum?
O álbum hoje em dia é difícil de lançar, os Cds já não têm a vida que tinham antigamente, e então agora é lançar música a música. Mas, como tenho muita música ainda para ser lançada vou, com certeza, editar um álbum. Há sonhos que se vão tornar realidade, como as gravações que já tenho feitas e que quero lançar.
Que balanço faz deste ano que teminou?
Foi um ano muito positivo. Este 2022 equivaleu ao anterior à pandemia. Foram dois anos complicados, e agora voltou tudo ao normal. Se nos deixarem trabalhar, a nós músicos populares, trabalho não falta. Já fiz muitas festas, mas digo uma coisa: eu mais não quero, porque a idade avança e tenho que ter cuidado se não qualquer dia caio.
Quais sãos os seus desejos para 2023?
Continuar a ter saúde, para mim, para a minha família e para os meus amigos. Que seja um ano muito bom e que acabe a guerra na Ucrânia, em todo o Mundo. Não peço muitos concertos, peço saúde, o resto vem por acréscimo.
Texto: Telma Santos (telma.santos@impala.pt); Fotos: Nuno Moreira e DR