Jéssica Nogueira esconde um passado de rebeldia que deu, inclusive, origem a problemas com a polícia. Quem recorda esta história é Susana Abreu, a mãe da ex-concorrente do Big Brother 2020, com quem a relação já teve melhores dias, tal como a TV 7 Dias lhe contou há duas semanas.
Segundo a progenitora de Jéssica, «ela teve uma adolescência muito complicada porque era uma revoltada. Ela tinha más companhias». Na altura, tinha a jovem 13 anos de idade, Susana foi «avisada pelo senhor da escola para o facto de ela se dar com esse grupo, o que lhe poderia causar problemas. Eu levei-a à psicóloga e, juntamente com a médica, decidi que o melhor era ela ir para outra escola».
Apesar de se encontrar a lutar contra uma depressão e de estar internada para se tratar, Susana acabou por, contra vontade da filha, «tratar de toda a burocracia para ela ir para este colégio, porque era o mais importante para ela afastar-se das más companhias e também para aprender o alemão, que é muito importante aqui na Suíça. (…) Era uma escola de privilegiados para conseguir que ela se afastasse, na altura, dos maus caminhos».
Isto porque, explica, Jéssica esteve prestes a ter uma queixa-crime contra si por vandalismo. «A polícia ligou-me porque tinha de ir lá. Descobriram que tinha sido ela e uma amiga a grafitar no prédio da comuna [N.R.: Câmara Municipal]. Eles queriam avançar com uma queixa-crime, mas eu consegui convencer a comuna a não avançar com a queixa e obriguei-a a limpar», recorda.
Susana garante que esta mudança na vida da filha acabou por ser essencial para o seu futuro, pois «aprendeu alemão, o que a ajuda muito no trabalho que tem», que se insere na área da mediação de seguros.
Texto: Carla Ventura (carla.ventura@impala.pt); Fotografias: reprodução TVI e redes sociais
(artigo originalmente publicado na edição nº 1738 da TV 7 Dias)