Super Bowl: Quem é a portuguesa que deu nas vistas no palco mais apetecível dos EUA?

Rita Pereira foi apenas umas das muitas pessoas a demonstrar o orgulho que sentiu por Diana Matos ao vê-la no palco do Super Bowl. No currículo estão trabalhos com estrelas como Beyoncé e Rihanna.

03 Fev 2020 | 12:10
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Tinha 24 anos quando deixou Portugal em busca de um sonho. Hoje tem 30. Diana Matos é bailarina de profissão e uma das portuguesa com mais sucesso internacionalmente nesta área. Este domingo, 3 de fevereiro, perante uma audiência expectável de 100 milhões de telespectadores (mais uns quantos milhares no Hard Rock Stadium), dançou naquele que é considerado o evento desportivo mais importante dos Estados Unidos: a final do Super Bowl.

Desta vez, foi para (voltar a) dançar com Jennifer Lopez, que, ao lado de Shakira, foi uma das responsáveis pelos 12 minutos do importante espetáculo que acontece durante o intervalo da final da liga de futebol americano. Desta vez, o título de campeão era disputado entre São Francisco 49ers e Kansas City Chiefs, que acabou por ser ganho pelos segundos.

 

Veja as imagens do espetáculo na galeria!

 

Orgulhosa do percurso trilhado internacionalmente por Diana Matos, a amiga Rita Pereira deu conta disso mesmo numa mensagem partilhada nas redes sociais. «A Diana é portuguesa, é [uma] das bailarinas mais incríveis que conheço e hoje vai estar a dançar no Super Bowl! Estou contigo, Diana», escreveu a atriz como legenda de uma fotografia da bailarina.

Além de Jennifer Lopez, Diana Matos já dançou com estrelas da música como BeyoncéRihanna, Camila CabelloNicki Minaj, Katy PerryAlicia Keys, Fergie, Pharrell, Gwen Stefani e Missy Eliot. A portuguesa também trabalhou diretamente com Justin Timberlake, tendo mesmo integrado a equipa de uma digressão do cantor norte-americano. Foi ainda escolhida para dançar ao lado deste artista na edição de 2017 dos Óscares e, no ano seguinte, na final do Super Bowl.

Nascida em Lisboa, Diana Matos mudou-se para Londres, Inglaterra, em 2011, depois de alguns anos a lecionar e coreagrafar. «Sentia que Portugal não estava a dar­‑me absolutamente nada como artista. Sentia uma frustração tremenda. Estava a passar por uma fase complicada. Como sempre quis viajar, resolvi arriscar. Agi de cabeça quente, mas tinha de ser. Queria crescer e ser reconhecida como bailarina. E para isso tinha de sair de Portugal», explicou, há dois anos, numa entrevista para a Notícias Magazine.

 

Jogos Olímpicos também estão no currículo

 

No Reino Unido, destacam-se as participações na cerimónia de abertura da edição de 2012 dos Jogos Olímpicos e em emissões de The X Factor UK e Britain’s Got Talent. Três anos depois, rumou aos Estados Unidos, primeiro para Nova Iorque e depois para Los Angeles.

Mantém-se, desde então, no outro lado do oceano Atlântico. E a dar cartas consecutivamente. «Entre os momentos mais marcantes está também aquele em que dancei para a Nicki e a Beyoncé, no Tidal Event, em Nova Iorque, em 2015. Só ter a Beyoncé na mesma sala de ensaios é qualquer coisa. Ela é mesmo a rainha!», atirou à mesma publicação, apontando, contudo, como «o momento mais marcante» da sua vida a tour com Justin Timberlake. «É algo com que sonhava desde miúda.»

 

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Texto: Dúlio Silva; Fotografias: Reuters e reprodução redes sociais
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