Teresa Guilherme iniciou a gala deste domingo de “Big Brother – A Revolução” a falar do assunto do momento: a morte de Sara Carreira. A apresentadora não escondeu a emoção ao falar da filha de Tony Carreira, de quem era próxima.
“Eu conhecia bem a Sara, gosto muito do Tony, gosto muito da Fernanda e dos manos. Devem estar devastados, um beijinho e muita força neste momento, é um momento inultrapassável, mas com que tem que se viver, um beijinho, muita força e… eu acredito…”, refere a apresentadora.
Também Ana Garcia Martins, mais conhecida por Pipoca Mais Doce ficou sensibilizada com esta perda e aproveitou o momento para relembrar o falecido irmão, que morreu com 22 anos. A ex-jornalista tinha apenas 18 anos quando perdeu o irmão, Tiago, dois anos mais velho, também vítima de um acidente de carro.
“É absolutamente impossível ficar indiferente a uma tragédia destas. Pessoalmente, a mim, toca-me muito porque perdi o meu único irmão precisamente com a mesma idade da Sara e também num acidente de automóvel, portanto, sei precisamente a dor que esta família está a passar e toca-me muito. Mas acho que é uma dor transversal, acho que todos nós a sentimos de alguma maneira, portanto, só lhes desejo a maior força e a maior coragem para conseguirem superar este momento tão difícil”, afirma.
“Um carro completamente destruído, toda a gente a agarrar-me”
A dura realidade marcou a vida de Pipoca, que não esquece o que viu no dia do acidente que vitimou o irmão mais velho, destruindo a sua família.
“Lembro-me perfeitamente de as pessoas nos entrarem em casa madrugada fora, das cenas de gritos e choro, de eu adormecer e acordar cedo a pensar que tinha sonhado. De saltar da cama, de perceber que era mesmo a sério, de ir ao sítio do acidente e aí, sim, deparar-me com a realidade e com a irreversibilidade da coisa. Um carro completamente destruído, toda a gente a agarrar-me. Deviam estar com medo que me desse uma coisinha má e eu caísse ali redonda, mas eu só queria ver”, recordourecentemente nas redes sociais.
“Tenho medo de me ir esquecendo das feições, da maneira de ser. Às vezes olho-me ao espelho e fico assustada com semelhanças que nunca tinha visto antes. O que aconteceu é de uma tristeza que não se pode imaginar. Vejo como os meus pais envelheceram dez anos, como perderam tanta alegria e consome-me saber que terão de viver com aquela dor para sempre. Não há injustiça maior”, lamentou.
Texto: Inês Borges e Filipa Rosa; Fotos: DR