“Muito orgulho”: Cristina Ferreira surpreende e enche Daniel Oliveira de elogios

Cristina Ferreira fez um paralelismo entre ela e Daniel Oliveira para mostrar a Manuel Luís Goucha que, ao contrário do que acontece com a diretora da TVI, o da SIC não é acusado de ser ganancioso.

26 Mar 2021 | 23:00
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Cristina Ferreira falou sobre Daniel Oliveira na entrevista concedida, esta sexta-feira, a Manuel Luís Goucha. A Diretora de Entretenimento e Ficção da TVI elogiou a ascensão profissional feita por aquele que é hoje Diretor-Geral de Entretenimento da Impresa, que detém a SIC, e fez um paralelismo com ela própria e aos julgamentos de que é alvo diariamente.

“Tenho muito orgulho de, hoje em dia, na televisão portuguesa, nas duas principais estações rivais, existirem dois miúdos – posso considerar assim, eu e o Daniel temos mais ou menos a mesma idade – que estão a tomar conta de uma estação de televisão”, começou por dizer.

“O Daniel entrou para a televisão com 17 anos a querer conquistar este lugar. Chegou lá. Viste alguma vez alguém dizer que ele quis isto na vida, que é ganancioso, que quer é poder? Não viste, pois não? E qual era o problema se eu quiser ter poder? Não temos é de ficar felizes? Mais: eu cheguei aqui por mérito, por trabalho, não herdei nada”, afirmou Cristina Ferreira ao anfitrião das tardes da TVI.

Ainda no mesmo programa, a apresentadora respondeu a quem – e parafraseando Manuel Luís Goucha – a acusa de ser “arrogante, ostensiva, egocêntrica e não mais aquela menina que encantou durante 16 anos os portugueses”. “Primeiro, essas pessoas não me conhecem, como não conhecem a ti e qualquer outra pessoa que está em televisão. Eles têm apenas uma perceção daquilo que eu sou, que tu és e que nós somos”, defendeu a diretora da TVI.

E haverá por parte de muitos a confusão entre os conceitos de arrogância e dureza que o cargo que Cristina Ferreira assume exige? Eu tenho de ser muito dura. Eu tenho de tomar decisões a cada cinco minutos da minha vida. Essas decisões têm implicação na vida de outras pessoas e são inevitáveis, têm de ser tomadas. Eu estou numa estrutura com centenas de pessoas. Estou numa posição em que ao meu lado tenho outras dezenas de pessoas e nós temos de tomar decisões. Porque isto também é uma empresa privada. E, às vezes, essas decisões afetam-me particularmente“, admitiu.

 

Texto: Dúlio Silva; Fotos: Divulgação TVI
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