O que Meghan quer, Meghan tem. A mulher do príncipe Harry tomou as rédeas da edição de setembro da Vogue britânica, publicação com 103 anos e filial da mais importante revista de moda do mundo.
Três anos depois de Kate Middleton ter sido capa da edição do 100º aniversário da Vogue Reino Unido, é a vez da duquesa de Sussex assumir o papel de diretora convidada. A edição de Setembro (a mais importante da Vogue, por reunir o maior número de páginas de publicidade e apresentar propostas de moda e beleza para a estação fria) vai para as bancas a 2 de agosto e, dias antes, já é possível ler o editorial escrito pela pena de Meghan.
E é precisamente nesse editorial que a ex-atriz revela os pormenores de todo o processo, que começou em janeiro passado. «Sentei-me para beber uma chávena de chá com o diretor executivo da Vogue, Edward Enninful», começa por contar Meghan.
A duquesa descreve um encontro como um «pow wow» (algo como um «bate-papo») e revela que descobriram que tinham em comum «o amor pela escrita». Meghan e Edward começaram a trocar mensagens e, a determinada altura, Meghan decidiu arriscar e perguntar:
«Edward… em vez de fazer a capa, estarias aberto à ideia de eu ser editora convidada da edição de setembro?». A resposta, por sms, não tardou e, assim, começou a desenhar-se a ideia. Meghan escolheu 15 mulheres influentes para surgirem na capa da edição de setembro da Vogue, entre as quais a ex-primeira dama norte-americana Michelle Obama, Jane Fonda, Jarcinta Ardern, primeira-ministra da Nova Zelândia e Laverne Cox, atriz transgénero.
Arrasada nas redes sociais por excluir rainha Isabel II
No entanto, nem tudo são rosas para a diretora Meghan Markle. Nas redes sociais, vários internautas criticaram o facto de a duquesa de Cambridge não ter incluído a rainha Isabel II na lista apelidada «Forças para a Mudança».
«Ligeiramente surpreendido pelo facto de a mulher mais admirada no mundo esteja ausenta da lista: Sua Majestade, a Rainha», escreve um internauta. «De todas as mulheres que Meghan Markle selecionou, não escolheu a Rainha. A feminista original. Toda a gente pode aprender imenso com ela e, no entanto, Meghan recusa ouvi-la».
Mas as críticas não se ficam por aqui. Há também quem critique a falta de diversidade de profissões, uma vez que Meghan elegeu mulheres essencialmente ligadas à política, às artes e ao mundo das celebridades. «Não foi apenas a Rainha que ficou de fora. Por exemplo uma médica, uma enfermeira, uma professora, uma advogada, tantas mulheres que poderiam contribuir para a nossa sociedade de tantas formas diferentes».
Texto: Raquel Costa | Fotos: Reuters
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