Médicos decapitam bebé no parto

Médicos acusados de negligência após terem separado a cabeça do corpo de um bebé durante o parto.

31 Dez 2017 | 12:28
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Os médicos de um hospital da Argentina foram acusados de negligência após terem provocado a morte de um bebé no decorrer do parto. O bebé terá ficado com a cabeça presa no colo do útero da mãe, que assistiu a tudo.

Reina Natalia Velázquez, de 30 anos, argentina, esperava o primeiro filho, numa gravidez que até ao dia do parto tinha «corrido bem». Depois de sentir dores intensas, a jovem dirigiu-se ao hospital, com apenas 22 semanas de gestação, e foi informada de que o bebé iria nascer na manhã do dia de Natal.

Apesar de ter pedido para ser submetida a uma cesariana, os médicos optaram por forçar um parto natural. Aos meios de comunicação social, a mãe assegurou que uma médica «exerceu muita força na barriga e puxou com muita força as pernas do bebé», pois este «ainda não se tinha virado».

«Sabia que estava vivo porque me fizeram uma ecografia quando cheguei ao hospital e o coração batia com força. Depois de entrar na sala de partos começaram a esticar e a girar o corpo do bebé de forma brusca. Pedi mais uma vez para me fazerem uma cesariana, mas disseram que não havia equipa para isso. Só quando a cabeça ficou presa dentro de mim é que começaram a falar em operar», recorda.

Segundo o porta voz do hospital, «a cabeça do bebé ficou presa no colo do útero e acabou por ser expulsa de forma natural», perante o terror da mãe que esteve sempre consciente e assistiu a tudo.

Os responsáveis não deram nenhuma explicação a Reina Natalia Velázquez, sublinhando apenas que o bebé «tinha nascido sem vida» porque «a cabeça se desprendeu do corpo».

O marido de Reina chegou à sala de partos já no final da intervenção e também viu o corpo separado do seu filho. «Fui comprar gazes à farmácia a pedido do hospital e quando cheguei vi um médico com a cabeça do meu filho na mão e a minha mulher a chorar muito. Foi uma cena de filme de terror. Ela esteve consciente o tempo todo», conta.

As autoridades policiais estão a tentar apurar o que levou à morte do bebé, que nasceu com 700 gramas. Reina acusou toda a equipa de negligência e uma médica em particular por ter sido ela a «decapitar o bebé».

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