Maria Rueff recorda sofrimento provocado por enfarte do miocárdio e o medo da morte

Maria Rueff é a próxima convidada do programa da TVI, “Conta-me”. Numa entrevista a Manuel Luís Goucha, evocou a delicada fase que atravessou, em 2019, com um enfarte do miocárdio e o medo da morte.

12 Mar 2021 | 11:50
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Maria Rueff é a próxima convidada do “Conta-me”, cuja emissão vai para o ar este sábado, 13 de março. Em conversa com Manuel Luís Goucha a intérprete, de 48 anos, fará uma retrospectiva sobre o seu percurso artístico, mas o anfitrião do programa de entrevistas da TVI vai fazer também uma incursão por alguns momentos difíceis da sua vida pessoal, nomeadamente o grave problema de saúde de que padeceu há mais de um ano.

Estávamos em novembro de 2019 quando Maria Rueff sofeu um enfarte do miocárdio. A atriz esteve quatro dias internada no hospital, porém manteve-se sempre otimista quando ao facto de que iria ultrapassar esta condição. Questionada pelo também apresentador do vespertino da estação de Queluz de Baixo, se algum vez temeu a morte durante o seu problema de saúde, Rueff respondeu com franqueza : “Zero. Não fui visitada um segundo pela ideia [da morte]. Nem percebi que era coração (…)”, recordou no vídeo promocional dedicado ao formato.

Durante a entrevista, Rueff aproveitou também para deixar uma palavras de apreço por Goucha pela “ternura” com que conduziu a entrevista. “Agradeço-te muito a tua ternura com que estás a guiar porque isto, de facto, mexe muito”, afirmou.

Já a ideia de “finitude” é algo que a amedronta, sobretudo pela facto de não estar disponível para a filha Laura, de 17 anos e fruto da sua relação já terminada com apresentador José Pedro Vasconcelos. “Só me aflige a ideia de ainda faltar à Laura, de lhe falhar”, confidenciou.

Nos instantes finais do spot publicitário, Maria Rueff voltou a falar da morte: “Quando tu disseste: ‘pensastes na morte?’, não pensei logo. A seguir sim, tens uma espécie de ressaca e começas a perceber tudo o que podia ter acontecido.”

Maria Rueff voltou ao trabalho duas semanas após enfarte

Mulher de armas, Maria Rueff manteve-se sempre confiante na sua recuperação e duas semanas depois do enfarte do miocárdio que a assolou, já estava a trabalhar. À NOVA GENTE, a atriz evocou as razões que terão conduzido a este problema de saúde.

“Tem tudo que ver com stress das nossas vidas, com as estreias [em teatro], os nervos, o estarmos sempre a ir a exame, o não sabermos se agradamos, o facto de uma anedota só se contar com graça uma vez… Temos de estar sempre a reinventar-nos”, disse na altura.

Além disso, o facto de Maria Rueff ter sido fumadora teve também o seu contributo no que aconteceu. “Estou a tentar portar-me bem”, congratulou-se, acrescentando o facto de ser um «bom garfo» também ter pode contribuído a doença.

“Eu abusava muito nas natas, nas manteigas, no pão… Adoro tudo o que é comida típica portuguesa. Agora, como mais cozidos e grelhados. Tudo com moderação, porque é no meio que está a virtude», adianta. «No Natal, se calhar, em vez de comer rabanadas dou só uma trinca num bolo-rei”, brincou.

Texto: Alexandre Oliveira Vaz e Filipa Rosa com Inês Marques Fernandes; Fotos: Redes Sociais

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