Portugal entra em estado de emergência à meia-noite, um decreto que se prolonga para os próximos 15 dias, ou seja, até ao dia 2 de abril, e que poderá, depois, ser renovado. Em causa está a pandemia do novo coronavírus, que provoca a doença Covid-19. O estado de emergência foi anunciado oficialmente, pouco depois das 20 horas, por Marcelo Rebelo de Sousa.
Numa comunicação ao país, no Palácio de Belém, o Presidente da República explicou o que motivou a esta decisão. Disse que está é «uma declaração excecional numa situação excecional» e que este momento «está a ser e vai ser um teste nunca vivido ao nosso Sistema Nacional de Saúde e à sociedade portuguesa». Falou em «guerra», porque «de uma verdadeira guerra se trata».
«Sabia e sei que os portugueses estão divididos» com o decreto de estado de emergência, continuou o chefe de Estado, depois de ter deixado um elogio à nação: «Os portugueses têm sido excecionais.»
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Em Portugal, o mais recente boletim da situação epidemiológica, emitido esta quarta-feira pela Direção-Geral de Saúde, eleva para 642 o número de casos confirmados, o que significa um aumento de 43% em relação ao dia anterior, o maior desde que esta pandemia atingiu o nosso país. Três dos doentes já recuperaram. Dois morreram: Mário Veríssimo, antigo enfermeiro-massagista do Estrela da Amadora e amigo de Jorge Jesus, e António Vieira Monteiro, presidente do conselho de administração do banco Santander.
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