Leonor e João Cipriano foram condenados ambos a 16 anos e oito meses de prisão por homicídio e ocultação de cadáver. A mãe de Joana e o irmão confessaram durante o julgamento, que decorreu em 2005, terem espancado a criança de oito anos até à morte, na casa de Leonor localizada na Figueira, em Portimão. O tio ainda admitiu ter esquartejado a menina, colocado o cadáver numa arca frigorífica e dado os restos mortais aos porcos. Depois de mais de uma década desde o desaparecimento (12 de setembro de 2004), muitas teorias foram apresentadas, livros foram escritos, mas o corpo de Joana nunca apareceu.
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Tendo cumprido cinco sextos da pena, a progenitora da menor saiu esta quinta-feira, dia 7 de fevereiro, em liberdade condicional do estabelecimento prisional de Odemira, em Beja, ao fim de 14 anos e meio de encarceração. Declarando estar inocente, Leonor saiu da prisão e terá ido viver para Évora com a namorada, uma ex-reclusa da mesma cadeia, avança o Correio da Manhã.
O novo amor de Leonor é uma mulher, de 56 anos, que terá saído da prisão há cerca de três meses. Desde que cumpriu a sua pena, a ex-reclusa era a única visita da mãe de Joana em Odemira. Esta mulher teve um papel decisivo na libertação de Leonor, tendo em conta que a mãe de Joana deu a morada da namorada para conseguir demonstrar que iria ter condições de vida para pode sair da cadeia em liberdade condicional.
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Leonor ainda garantiu aos Serviços Prisionais que iria encontrar um emprego o mais rapidamente possível. O tio de Joana ainda se encontra detido na prisão da Carregueira, em Sintra. O irmão de Leonor também irá sair em liberdade condicional no dia 11 de março.