José Mata rendido ao talento de Carolina Loureiro: «ela está em grande!»

Em Nazaré, José Mata dá vida a um playboy que se perde de amores pela protagonista, interpretada por Carolina Loureiro. Quanto ao seu amor na vida real, Isabela Valadeiro, o ator fecha-se em copas.

20 Out 2019 | 16:55
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TV 7 Dias – Já não é a primeira vez que faz um triângulo amoroso numa novela…

José Mata – Fiz um quadrado… não! (Brinca) Foi um triângulo com a Sara Matos e o José Fidalgo. A Inês Castel-Branco também era a grande vilã dessa história, o Amor Maior. Aqui o triângulo é outro: sou eu, o Afonso Pimentel e a Carolina Loureiro [N.R.: sobre a novela Nazaré]. Faz parte do ADN das novelas, seja qual for a novela, portuguesa, brasileira, temos sempre um triângulo amoroso ou pelo menos uma trama que fale de amor, traição, ciúmes… o que acontece muito na vida real (risos).

As novelas vão buscar inspiração à vida real… Claro, isso acontece todos os dias, portanto, nós tentamos fazer com que as pessoas se identifiquem, se revejam, se sintam em casa e vejam uma história gira, que não percam um único episódio, que fiquem entusiasmados com aquilo que veem, e eu acho que esta série marca também uma rutura naquilo que tem sido feito na SIC até agora.

Mas porque é que esta é diferente?

É completamente diferente, para já, tem essa característica de ter 180 episódios – é metade daquilo que temos
vindo a fazer até aqui. O Daniel Oliveira é o grande impulsionador também dessa mudança e estamos muito felizes. Já não há o chamado ‘encher chouriços’… Isso aqui não existe. Isso eu posso garantir, porque leio os episódios, porque os estou a fazer, e o ‘encher chouriços’ não existe.

Em que é que este projeto é diferente relativamente ao anterior onde esteve?

É diferente. Eu venho de um toxicodependente em recuperação na novela Paixão – não tinha a incidência que tenho aqui, aqui sou o protagonista, portanto tenho uma carga de trabalho diferente, uma abordagem diferente, o texto muda, os atores mudam, cada vez que mudamos de novela é também uma das coisas boas desta profissão, então é completamente diferente porque tudo muda. Mas estou muito feliz com este desafio. Tenho um personagem incrível, é talvez o personagem mais normal.

Apresente o Duarte Blanco da novela Nazaré ao espectador…

O Duarte Blanco tem 27 anos, é um playboy, quer é miúdas, copos, noites, é irresponsável, quer é curtir a vida, mas não é parvo, tem uma visão muito específica da vida, sabe bem aquilo que quer e, nesta altura, o que ele quer é não fazer nada. Esta Nazaré é uma paixão ou mais uma paixão? Não. É uma grande paixão e porquê? O Duarte vem de famílias ricas, sempre teve tudo na vida, nunca teve de se esforçar por nada, e a Nazaré é exatamente o oposto. É uma pescadora, que vende pães com chouriço à noite, e de repente o Duarte vê ali alguém que não é uma miúda que ele está habituado a ter com alguma facilidade de relacionamento ou de date, ou seja o que for, e de repente os opostos atraem-se.

É a primeira vez que trabalha com a Carolina Loureiro?

A Carolina Loureiro já tinha feito duas ou três novelas, mas não uma protagonista. As últimas vezes que trabalhei com ela foi sempre na perspetiva do Fama Show, mas ela está em grande neste projeto. Mesmo, mesmo, mesmo. É um trabalho incrível da Carolina, parece que esta personagem foi escrita para ela, a facilidade com que agarrou logo tudo nos ensaios, e não é nada fácil. A personagem é muito difícil, é preciso muita força, muita energia, e ela está realmente a dar tudo e é muito bom trabalhar com ela, com ela e com o Afonso Pimentel.

Em relação ao que sucedeu ao seu colega Ângelo Rodrigues, tem acompanhado toda a situação?

Sim, conheço o Ângelo há muitos anos, estou por dentro e vou tentar saber mais notícias… Sei que melhorou bastante, já tem visitas, o que é ótimo, e agora é dar tempo ao tempo e esperar que ele recupere e que venha com toda a força do Mundo, porque ele merece. E eu tenho a certeza de que, mais tarde ou mais cedo, ele está aí em força a trabalhar outra vez.

Vai visitá-lo ao hospital?

Neste momento há uma coisa que é fundamental, é preservarmos a privacidade dele, e acho que temos de dar espaço, dar espaço à família, deixá-lo descansar, recuperar, porque não é uma brincadeira, é algo muito sério, e temos de lhe dar esse espaço. Mais tarde, com calma, enviar-lhe-ei uma mensagem e as melhoras, claro.

Está feliz?

Muito feliz na vida, está tudo a correr maravilhosamente, e agora a minha grande vontade é que os portugueses se apaixonem por esta novela. É mesmo o que eu quero.

 

Texto: Mafalda Dantas; Fotos: Jorge Fernandes

 

(texto originalmente publicado na TV 7 Dias 1700)

 

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