Joaquim Monchique relata violência: “Não me esqueço das tareias que levei”

Joaquim Monchique falou, sem papas na língua, sobre a infância e os colegas de profissão.

28 Mai 2023 | 9:52
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Joaquim Monchique abriu o livro da sua vida numa conversa franca com Nuno Azinheira. O ator – o que mais público leva ao teatro – faz uma viagem ao passado e explica a razão de estar a “borrifar-se” para os seus pares.

Mas, além de ator, quiseste ser outras coisas?

Sim. Quis ser piloto. Ainda hoje sei tudo sobre aviões. Até pelo motor eu sei dizer. “Olha, vem aí um 320.” Sei tudo.

És uma enciclopédia.

[risos] Gosto muito de aviões. Gostava de ter sido piloto. Aliás, as minhas brincadeiras antes de ouvir palmas eram aviões. Havia um aeroporto principal, que era sempre a tábua de passar a ferro onde estava a minha empregada. A Natércia, que me aturou a vida toda, e que já morreu, e a quem devo tudo. Ocultou coisas minhas à minha mãe e não levei tareias. E se eu levava tareias…

Marcaram-te?

Marcaram porque não me esqueço das tareias que levei [risos]. Se fosse hoje, a GNR ia fazer queixa da minha mãe. Porque eu era muito… Não sei se era hiperativo, mas muito imaginativo. Portanto, quando a Natércia passava a ferro, um dos aeroportos era a tábua. Depois havia outro na cozinha, outro nas varandas. Eram aviões. Tinha um tio, Manuel, que me oferecia aviões e carros. Depois das palmas, o foco mudou.

Leia a entrevista completa na revista Nova Gente.

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Texto: Nuno Azinheira; Fotos: Redes Sociais

 

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