Jéssica Fernandes de BB – A Revolução recorda passado de bullying: «Eu era um monstro»

Jéssica Fernandes abriu o coração para revelar aos concorrentes do Big Brother – A Revolução ter sofrido de bullying durante a infância. Um problema que a marcou e que, ainda hoje, a deixa abatida.

16 Set 2020 | 9:00
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Os concorrentes do Big Brother – A Revolução têm aproveitado para se conhecerem uns aos outros. Depois de Jéssica Antunes ter revelado que já teve um tumor chegou a vez de Jéssica Fernandes confidenciar ter sofrido de bullying durante a infância. Um problema que a marcou na altura e que, ainda hoje, a deixa abatida.

«Eram um bocadinho mauzinhos para mim mas nunca aceitei o bullying. Eu sempre retaliei», começou por dizer em conversa com Zena. «Tive depressão, fui seguida por psicólogos…. Eu não saia do meu quarto. Não queria levantar a manta para sair [da cama]. Não queria sair do meu quarto porque achava que as pessoas não eram merecedoras de olharem para a minha cara. Eu era um monstro, uma besta», revelou, entre lágrimas.

«Eu não sou a pessoa mais forte de cabeça. Tenho de fazer um esforço grande. Tenho que estar sempre a levantar-me interiormente e a convencer-me que tenho valor. E estou sempre a dar isso às outras pessoas porque não quero que ninguém se sinta como eu me senti», continuou.

Perante estas palavras, Zena deixou uma palavra de apoio: «Lamento o que te aconteceu mas és a pessoa que és hoje em dia graças a isso».

 

«Vou-te mandar fora por estratégia de jogo»

E se há histórias que têm comovido, por outro lado, há palavras que não têm agradado a alguns concorrentes. É o caso de Rui Figueiredo. «Sou leal, sou genuíno. Os meus amigos estão acima de qualquer outra coisa, excepto a redoma da familiar. Isso é intocável… Ensinaram-me uma velha máxima que eu trago comigo que é: ‘Se não tens inimigos, não tens carácter’», revelou o concorrente, de 35 anos, a Michell.

«Na escola, há muitos anos atrás, era o ‘manias’ porque eu me penteava para ir para as aulas de educação física. Só não faço aqui porque não tenho ao meu alcance. Se não, faço igual. Amanhã ou depois quando for para a casa [uma vez que está na parte exterior, limitado de certos luxos como roupas e o conforto da casa]  eu vou vestir-me para trabalhar. Eu vim para trabalhar. Isso não faz de mim uma pessoa arrogante ou não humilde… Tudo aquilo que conquistei foi fruto do meu trabalho, das minhas ideias, dos meus amigos, família, daqueles que estão à minha volta e me apoiam», admitiu. «Vou-te mandar fora por estratégia de jogo e não te estou a pisar para eu continuar. Tu nunca poderias interpretar: ‘Sacana, mandou-me embora porque o gajo quer ganhar’. Eu quero ganhar, tu também queres ganhar. Toda a gente quer ganhar», continuou.

 

«Isto é atitude de uma pessoa que é corrida muito rápido»

Perante as palavras, Michell questionou: «O André é um jogador forte e imagina que tu sabes isso. Eras capaz de te juntar a ele só por estratégia?». «Possivelmente», respondeu.

Os infiltrados assistiram a todas as conversas e rapidamente demonstram a sua opinião. «O ego acompanha a imagem. É muito cuidador, muito rígido com a imagem, muito vaidoso…», frisou Andreia. Já Bruno questionou: «E até que ponto é que isso não é fraco? Deve ter ali alguma ferida que o deixa assim…»

Sandra garantiu: «Peço desculpa aos amigos dele, à família, mas não gostei da atitude dele, da posição… Isto é atitude de uma pessoa que é corrida muito rápido».

Texto: Márcia Alves; Fotos: DR

 

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