A Crónica da Agricultora: Inês Martins, o agricultor obeso, o viúvo e a favorita

Inês Martins comenta a estreia de Quem Quer Namorar Com o Agricultor? e destaca a sua favorita, Catarina, do Fundão, o obeso Francisco Tomé, que gosta de magras, e o agricultor viúvo que usa brinco.

27 Abr 2020 | 18:50
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Já estreou Quem Quer Namorar Com o Agricultor? e Inês Martins, da primeira temporada do formato da SIC, tem como favorita a agricultora Catarina Manique. A alentejana critica ainda o «obeso» Francisco Tomé e destaca o viúvo do brinco, António Gonçalves. O Conterrâneo, João Paliotes, também a impressionou. Inês Martins irá comentar todas as semanas o que se passa no programa de Andreia Rodrigues.

 

Aqui está a sua crónica:

 

Francisco Tomé, um alentejano de Moura, é pai de uma menina meiga de 13 anos. Tem medo da solidão um homem com medo de palavras e entendo bem porquê. No meio da descrição da mulher ideal, diz… «Não quero gordas…» Oi? Sendo ele assim a atirar para o obeso fica-lhe um pouco estranho dizer isto, não? Além disso, não pode ter tatuagens. Huummm… nos dias de hoje não será fácil.

António Gonçalves, de Chaves, um viúvo que quer satisfazer o desejo da mulher que faleceu de cancro e que o fez prometer que ele não desistisse de ser feliz e procurasse viver um novo amor. E assim foi, este charmoso senhor de brinco estava em pulgas para conhecer as candidatas e no cocktail mais parecia um pavão a pavonear-se para elas.

João Paliotes, também alentejano, mas de Monforte, é meu conterrâneo. Vive aqui bem pertinho de mim, nunca se apaixonou, no entanto, desorienta-se com loiras – mas morenas também podem ser. Gosta da paz, não fosse ele alentejano. Tudo com muita calma, não quer chatices nem brigas, mas lida diariamente com vacas “brabas”. Serão elas mansas como ele gosta?

Precisa de uma mulher para ter com quem desabafar e que não tenha medo de sujar as mãos e se for despistada melhor. Característica que nunca pensei ouvir como qualidade numa mulher.

Ricardo Bernardes, de Rio Maior, é um homem sensível e apaixonado por cavalos e pelo mar. Tem dois filhos, é um pai orgulhoso, mas também sofredor pela distância que os separa. Encontra o amor nos seus animais, mas está na hora de encontrar o amor na versão mulher.

 

«Adoro a Catarina. É tão eu», diz Inês Martins

 

Catarina Manique, do Fundão, uma menina mulher, guerreira e ao mesmo tempo tão doce e divertida. Ai, adoro a Catarina. É tão eu. Começo a identificar com ela na forma como vê e leva a vida. Já prendeu a minha atenção. Tem uma grande história e só assim se constroem grandes mulheres. Sortudo do homem que lhe roubar o coração. E ai dele que não dance pimba. A mãe dela mete-os a todos na linha.

Na chegada dos agricultores, começa-se a ver as diferentes personalidades das candidatas. Existem aquelas destemidas, logo a marcar território, e outras mais tímidas, que ainda estão a inspeccionar o temperamento de cada um.

De todos os agricultores, foi notório a diferença do alarido quando o João desceu às escadas. Não faltou elogios. A disputa não vai ser fácil. Não podem ir todas para o mesmo.

A Mafalda Rodrigues, uma das candidatas, uma mulher com atitude, já se destacou pelas piadinhas. Sempre a espicaçar as outras candidatas.

Em relação à grande novidade do programa, é a primeira vez que vimos candidatos para serem escolhidos por uma agricultora. Rui Duque, um candidato quarentão com aspeto de 20, com uma personalidade não muito dada a trabalho duro, parece-me… Um ser estranho que acredita em ovnis.

O Daniel, divertidíssimo, em cada frase que diz rouba-nos uma gargalhada. Ao fim de contas era um dos requisitos da nossa Catarina. Agora só falta cativar as ovelhas as cabras e o pior… a mãe dela. E, uau, sabe dançar… Hmmm, vejo aqui um possível amor.

 

«Os ovnis não eram a onda dela»

 

Pedro, Bruno e Ricardo, os mais tímidos, estão ainda a apalpar terreno meio perdidos sem saber como agradar e conquistar a sua agricultora.

Durante os encontros de 5 minutos, algumas candidatas começam a desabafar os reais medos com que se vão debater nas quintas, principalmente com galinhas. Espera-se certamente uns episódios interessantes quando precisarem de ir aos ovos.

E eis que chega o momento das decisões. Bem, as escolhas da Catarina eram previsíveis. Os ovnis não eram muito a onda dela.

As escolhas do António foram com cábula – são tantos nomes para decorar. Ele só pode escolher quatro mas diz ele que se pudesse levava-as todas.

Escolhas do João também eram as esperadas. No decorrer dos encontros ficou claro por quem ficou de beicinho.

Ricardo, na sua escolha, mencionou que à medida que as ia conhecendo ia mudando de ideias. Senti-o um pouco perdido e indeciso e realmente não foram muito boas escolhas, porque duas das que escolheu decidiram ir para outro agricultor, ficando apenas com duas mulheres: Uma loira e outra morena. Mais valem duas do que 4 a chatear. Vai por mim, Ricardo. Sobre as escolhas do Francisco. Be, afinal, leva gordinhas.

Para a preparação da chegada dos candidatos nas quintas, os agricultores e a agricultora estiveram muito atarefados a limpar os seus cantinhos do paraíso como bons anfitriões que são. Aliás, todos não… O Ricardo foi surfar, deixando as meninas penduradas. Que bela forma de começar, ai Ricardo Ricardo. Onde está esse cavalheirismo? Quando chegares, vais levar na cabeça. Prepara-te.

 

«A Dalila parece me gostar do conflito»

 

As candidatas em viagem já se mostravam ansiosas e nervosas. Começam-se já a ver momentos intensos entre as candidatas do João. Já? Ai, muitas mulheres juntas.

O João gosta de paz mas algo me diz que não é isso que vai ter. A Dalila parece-me gostar do conflito. Meninas, é só o primeiro dia, é importante saber parar uma discussão. Diferentes pontos de vista vai haver sempre. Deviam aproveitar mais para se divertir.

Já os candidatos da Catarina iam muito relaxados, mas cuidado, meninos, a vida do campo não são férias e a mãe da Catarina não vos vai dar descanso.

E já estou ansiosa pelos diários e ver o desenrolar destas histórias de amor na vida dura do campo.

 

Inês Martins

 

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