Brevemente em “Amor Amor”, da SIC, na editora, Cajó (Rogério Samora) está sentado à mesa com uma ressaca monumental. A porta abre-se e Romeu (Ricardo Pereira) pergunta-lhe: “Estás melhor da bebedeira de ontem?” Cajó pede-lhe que nem fale nisso e Romeu revela: “Sem ressentimentos.
Aproveito para te dizer que, a partir de hoje, a Ângela não tem mais nenhuma ligação com a Lua-de-Mel. Nem sequer vai trabalhar cá. Tens aqui a GNR para falar contigo.” O guitarrista fica nervoso, mas tenta disfarçar. “Posso saber qual é o assunto que têm para falar comigo? Se é sobre aqueles malditos quadros, eu já vos expliquei que…”, diz, sendo interrompido pelo agente que o manda tirar os óculos escuros. “Estou com um problema num olho e a luz artificial é prejudicial.
Também em “Amor Amor”, Cajó mente à polícia
Certamente, não são uns óculos escuros que nos impedem de falar”, alega. “Estamos a investigar a morte da Vanessa Pereira, e gostaríamos de lhe fazer umas perguntas. Onde é que esteve na noite do concerto, quando a Vanessa foi morta?”, questiona o GNR.
Tentando esconder o nervosismo, Cajó responde que estava de folga. O agente continua a fazer questões e o guitarrista mente e diz: “Estava numa casa de meninas. Um homem não é de ferro. Todos temos as nossas necessidades. A miúda com quem estava… É um portento, devia ver. De vez em quando costumo estar com ela. Chama-se Liliana.” O agente diz-lhe que vai confirmar e sai, deixando o vilão muito assustado.
Texto: Neuza Silva (neuza.silva@impala.pt); Fotos: Divulgação SIC
(artigo originalmente publicado na edição nº 1798 da TV 7 Dias)