Manuel tornou-se a cara dos fogos de 2017, depois de ser consolado por Marcelo Rebelo de Sousa, enquanto chorava de forma incontrolável.
O homem, de Tondela, perdeu tudo. Culturas e máquinas agrícolas, centenas de animais, o anexo de uma casa, um barracão, o trabalho de uma vida.
Apesar de, ao ser consolado por Marcelo, lhe ter sido garantido que tudo ficaria resolvida em «dois, três meses», morreu a 9 de dezembro sem ter visto a casa e a vida que havia construído de pé.
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Por tudo o que perdeu, recebeu seis mil euros, assegura ao Correio da Manhã o filho, Alberto, de 56 anos. Nos últimos tempos de vida, insistiu com o filho para que este se dirigisse à Câmara para «apertar com eles».