Felipa Garnel regressou na manhã desta terça-feira, 7 de abril, à TVI, três meses depois de ser dispensada do cargo de diretora de programas e aproveitou para contar um sonho insólito, que liga Dolores Aveiro a Marques Mendes.
Felipa Garnel contou a Manuel Luís Goucha estar a viver «bem a quarentena», mas revelou ter sonhos muito estranhos.Dou graças a Deus por estar em casa, todos os dias vemos imagens horríveis dos hospitais, acho que é um privilégio estar em casa. Estou a enlouquecer um bocadinho. Tive um sonho: tinha de dar um breaking news de que a Dolores Aveiro era irmã do Marques Mendes. Eu tinha sabido disso num barco. Tinha de te dizer que a Dolores Aveiro era irmã do (Luís) Marques Medes e isto mostra a minha sanidade mental». O momento arrancou uma gargalhada geral. «A tua sanidade mental está em perigo», respondeu Goucha, divertido.
A ex-diretora apresentou no Você na TV, em conjunto com o marido, o médico Nuno Lobo Antunes, o novo projeto criado para ajudar os portugueses nesta altura de pandemia da covid-19. O projeto chama-se A Loira e o Doutor e é uma página de resposta às muitas questões do novo coronavírus.
Durante a conversa, foi abordado o uso de máscaras de proteção na rua, um tema polémico por não existir consenso. Recorde-se que tanto Felipa Garnel como Manuel Luís Goucha não as dispensam no dia a dia e até já foram criticados por isso. Entretanto, a Organização Mundial de Saúde já veio a público defender que toda a população devia usar máscara, algo que não esteve nas prioridades iniciais da Direção Geral de Saúde.
«Eu desde finais de janeiro que já ando de máscara. Fomos criticados nas redes sociais, crucificados, e estávamos certos!», exclamou o protagonista das manhãs da TVI.
«Ainda me dói»
Grandes amigos, o apresentador e Felipa Garnel despediram-se sem nunca mencionar a saída da ex-diretora do importante cargo na TVI. Garnel abandonou a direção de programas em janeiro, cinco meses após ter assumido o cargo. Foi substituída por Nuno Santos.
Em entrevista a Cristina Ferreira, Felipa contou, entretanto, que esta foi uma saída dolorosa. «Tive a noção de que poderia ser uma coisa temporária, mas isso não me fez desacelerar nem trabalhar menos. Não me fez não tentar dar o meu melhor», disse.
«Ainda me dói. Porque acho que podia ter sido mais bem tratada. Tenho sentimentos. Há uma parte em que estou muito tranquila. Fiz o melhor que podia. Depois, há uma parte em que eu acho que as pessoas não têm consideração», disse em lágrimas.
Texto: Ricardina Batista; Fotos: Impala
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