“Falhei duas vezes”: Alexandra Lencastre “cheia de medo” após desiludir Daniel Oliveira

Alexandra Lencastre já recuperou da COVID-19 e regressou ao trabalho. A atriz fala sobre o ano difícil que passou, o impacto da doença na sua vida e faz ainda revelações sobre a novela “Amor Amor”.

08 Mai 2021 | 19:20
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Alexandra Lencastre viu a sua vida mudar depois de a COVID-19 a ter “atirado” para uma cama de hospital durante 14 dias. A atriz não ganhou para o susto e admite que é uma nova mulher. “Voltei a centrar-me em mim, a cuidar de mim de outra forma. Depois de uma experiência destas, vivo com outra consciência das coisas. Acima de tudo, olho para os hospitais de outra forma, para os profissionais de saúde e para as pessoas que cumprem e não cumprem as regras”, confidenciou.

Ainda que tenha sido um processo complicado, Alexandra Lencastre sente-se recuperada. “Já estou bem. Foi muito duro e há pessoas que às vezes têm ainda um ano deste martírio das sequelas, mas agora sinto-me recuperada, com bastante mais força. Estou com uma energia diferente, mais bem aplicada”, explica, anunciando que está de volta ao trabalho. “Já estou a gravar uma nova temporada do ‘Irresistível’”, revela, aludindo ao formato de conversas transmitido pela SIC Mulher.

Quanto à ficção, a atriz garante que “vêm aí novidades” e não esconde a tristeza que sente por ter “falhado” com a SIC. “Estou cheia de medo, mas estou com muitas expectativas, porque realmente foi um ano complicado, pois estive doente duas vezes e foi muito chato porque era uma grande aposta e eu falhei duas vezes”, lamenta, referindo-se à novela “Amor Amor”. “Para mim, pelo menos falhei. Para a SIC, eles continuaram à minha espera e a contar comigo, e isso também é muito agradável e aconchega o coração. O Daniel [Oliveira] trata-me muito bem”, acrescenta a artista.

 

Alexandra Lencastre sofre pela filha em palco

 

Alexandra Lencastre viveu momentos de grandes emoções ao ver a filha mais velha, Margarida Bakker, subir ao palco com a peça “Noite de Estreia”, no Teatro da Trindade, em Lisboa, e não escondeu a emoção nem os nervos.

“É uma responsabilidade a dobrar. É o querer estar lá e não poder ampará-la. Se ela cair, terá de se levantar, e será sempre o meu orgulho. Ela está a começar pelo princípio e está a fazer muito bem este percurso, que é diferente do meu. É uma atriz muito diferente de mim e portanto estou aqui como espectadora porque eu não vi nada, ela não deixou”, revela, acrescentando: “Espero que seja melhor atriz do que eu, senão isto é uma grande chatice.”

 

Texto: Maria Inês Gomes (ines.gomes@impala.pt); Fotos: Arquivo Impala e Divulgação SIC

 

(artigo originalmente publicado na edição nº 1781 da TV 7 Dias)

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