As emoções estão ao rubro em “Sangue Oculto”. Fábio (Rui Unas) fica a saber que Carmo (Maria João Pinho) vai organizar um leilão de arte roubada e pede a um parceiro que o ajude a tirar a pulseira pois quer ir roubar Carmo e destruir o leilão.
Júlia (Sara Matos), por sua vez, coloca uma escuta no escritório de Carmo e fica também a saber do leilão e decide tramá-la, contudo, conta o que se vai passar à irmã. O leilão começa e Rosa (Melânia Gomes) vai apontando as licitações. Nisto, entra Fábio e uns capangas armados. “Tudo quieto”, diz. Carmo enfrenta-o e questiona: “O quê? Que teatrinho é este? Vai levar quadros e jarras e fazer o quê? Preso no apartamento da minha filha? É tão burro.”
Fábio ferve de raiva e ela acrescenta: “Isto vai ficar péssimo, quando se apresentar ao juiz. Parece mesmo que insiste em piorar as coisas para si.” O bandido perde a cabeça e ameaça: “Eu avisei, vais ganhar outro buraco para respirar. Rebento-te os miolos” Destrava a arma, quando Patrícia (Mariana Pacheco), entra, vinda da rua, e desvia a arma de Fábio da cara da mãe. “Para! Estás maluco?!”, diz-lhe.
Carmo e Fábio olham para ela, em choque e a me questiona se ela sabia disto. “Não, não sabia, mas temos de sair daqui, agora!”, responde, enquanto puxa o namorado. Desesperada, ela diz: “A polícia vai levar-te, percebes?! Eles estão a chegar!” Em choque, a mãe pergunta se ela enlouqueceu ao chamar a policia, mas a filha revela que foi Júlia.
Pouco depois, chega a policia judiciária. Rosa aparenta estar calma e a polícia diz-lhe: “Recebemos uma denúncia. Há suspeita de um leilão de arte roubada a decorrer nesta casa.” Contudo, não encontram nada e Carmo está sentada calmamente a beber um chá. “Carmo Pereira de Mello? Temos um mandado para revistar a sua casa por suspeita de estar a ser realizado um leilão ilegal”, informam.
Ela alega que deve haver algum engano e diz-lhes para estarem à vontade. “Apesar de constrangedor, a Patrícia ter aparecido também foi uma sorte. Se não fosse o aviso dela, estávamos agora num aperto”, diz, baixinho à empregada. “Apanhar o Fábio a assaltar-nos também foi bastante conveniente”, reforça Rosa.
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