Ela quer, mas ele não: Luís Borges afasta filha do mundo da moda e recusa propostas

Luís Borges vai juntar a família neste Natal depois de, há um ano, não ter conseguido estar com o pai e os irmãos. O modelo revela ainda que já recusou convites de trabalho direcionados para a filha.

24 Dez 2021 | 11:11
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Luís Borges vai reunir a família neste dia de Natal. Dois anos depois da morte da mãe adotiva, Maria do Céu, vítima de doença prolongada, o manequim, de 33 anos, quer proporcionar ao pai e aos irmãos a melhor época de sempre, até porque em 2020, por causa da pandemia da COVID-19, não conseguiu estar com eles.

“Passo este Natal com a minha família, com o meu pai e com os meus irmãos. Eles vêm de Castelo Branco, onde vivem, para Lisboa. A minha mãe faleceu há dois anos e o meu pai gosta muito desta época. Portanto, vou juntar todos na minha casa”, conta Luís Borges à NOVA GENTE. “No ano passado, não consegui estar com eles. Agora, é altura de nos juntarmos todos e comemorarmos”, vaticina.

Os filhos não podiam estar mais felizes. “Eles adoram esta época, em especial por causa dos presentes”, assegura o modelo. Quanto a vestir-se de Pai Natal para surpreender Bernardo, de 11 anos, Lurdes, com nove, e Eduardo, de sete, o manequim dispensa, até porque as crianças já sabem que o Pai Natal não existe. “Eles são muito inteligentes”, brinca.

 

Luís Borges recusou campanhas com a filha

 

Lurdes quer seguir as pisadas do pai e dedicar-se à moda, mas Luís Borges prefere que a filha se mantenha, para já, afastada deste universo. “Acho que, daqui a uns anos, ela vai mudar de ideia. Ela já teve imensas propostas para fazer campanhas comigo, mas eu acho que há um timing para tudo”, começa por explicar. “Não quero metê-la no mundo da moda, porque sei que ela vai adorar e eu quero que ela estude primeiro. Se lhe posso dar uma boa educação, que esta venha primeiro. Depois, que vivencie tudo o que quiser, seja na moda ou noutra área qualquer. Sempre depois dos estudos”, reforça.

Até lá, deixa Lurdes “ser vaidosa, usar crop tops e tudo o que ela quiser”. “Antigamente, era eu que lhe comprava a roupa. Agora, ela diz que quer ir comigo às compras. Se ela se sente bem e quer usar, eu deixo. É muito difícil viver numa sociedade em que apontam o dedo por tudo. Ser negro e ter um pai homossexual não é muito fácil, por isso, há partes que tento aligeirar na vida deles”, admite. Ressalva, porém, que nenhum dos três filhos “sofre com isso”. “Sempre expliquei tudo. Acima de tudo, a educação na escola é muito boa e eles estão muito resolvidos em relação a isso. O que as outras pessoas dizem não interessa”, afiança.

Pai-galinha, diz-se, opta ainda por manter os filhos afastados dos telemóveis e das novas tecnologias. “Há coisas que eles não vão ter tão cedo”, atira. E, apesar de a menina já ter pedido um telefone e um perfil de Instagram, Luís Borges garante: “Só quando ela tiver 16 anos”. “Acho que esta é a altura de brincar. São as minhas regras. Eu prefiro que ela seja estimulada de outra maneira. Ter um telemóvel não faz sentido na idade dela”, frisa.

 

Texto: Ana Filipe Silveira; Fotos: Arquivo Impala e reprodução redes sociais
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