“É a mesma pessoa?”: Joana Amaral Dias surpreende ao mostrar como era em 2002

Joana Amaral Dias mostrou aos fãs duas imagens de si própria. Uma de 2002 e outra de 2022. Veja como era a psicóloga há 20 anos atrás.

25 Nov 2022 | 16:50
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Joana Amaral Dias recorreu ao baú de memória e partilhou uma imagem de 2002 e outra, recente, já em 2022. As diferenças são abismais e os fãs rapidamente reagira.

“2002 vs 2022. Que acham?”, perguntou. Perante a questão os seguidores responderam: “Mulherão”, “Vinho do Porto!”, “É a mesma pessoa?”, “2 fotos, a mesma gata lutadora e assertiva”, “Tu és como o vinho do Porto”, “Linda de morrer”, “Como o vinho do Porto com a idade melhora”, “A idade é generosa com algumas pessoas”, lê-se.

Joana Amaral Dias assume-se como “betinha de Coimbra” e revela por que decidiu adotar uma criança

Joana Amaral Dias esteve à conversa com Manuel Luís Goucha a 5 de novembro, do programa “Conta-me”, da TVI e abriu o coração para falar sobre a vida pessoal e não conteve as lágrimas.

Foi na Clínica Carlos Amaral Dias, a que Joana Amaral Dias deu este nome numa “singela, mas merecida homenagem” ao pai, que a psicóloga falou sobre o progenitor, que morreu em dezembro de 2019. “O meu pai era um pai completamente atípico. Nunca foi uma pai de se sentar connosco a fazer os trabalhos de casa, muito menos de nos ir buscar ou levar à escola. Era muito exigente, quando se lembrava de ser, mas era muito brincalhão”, começou por dizer, revelando que as melhores memórias que tem do pai são “as brincadeiras.”

“Ele às vezes parecia mais avô, embora tenha sido pai novo, aos 26 anos foi pai do meu irmão. Gostava muito de nos ensinar coisas, era exigente, fazia competições. São as melhores memórias que guardo dele. Quer essa vontade de passar conhecimento, quer a ideia de liberdade e de pensamento crítico, que é o diapasão da nossa educação”, acrescentou.

Sobre a morte do pai, Joana Amaral Dias garante que a profissão não lhe deu “ferramentas” para lidar com a perda de forma mais leviana. “Há momentos em que há consciência, mas sofre-se da mesma maneira. A dor mental é igual a outra pessoa qualquer. Também precisamos de ajuda. Aliás, para sermos psicoterapeutas, uma das etapas mais importantes é sermos ‘psicoterapeutizados’, até para não misturarmos a nossa história com as dos outros”, explicou.

Joana Amaral Dias fala sobre a adoção de Dinis

Mãe de três filhos – Vicente, de 27 anos, Luz, de quase sete, e Dinis, de cinco -, Joana Amaral Dias decidiu adotar o último quando este tinha apenas dois anos de vida. “Sempre achei que devia retribuir tudo o que de bom a vida me deu”, revelou, justificando a decisão de adotar o pequeno Dinis. “Esperámos muito tempo, porque em Portugal tudo demora, mas valeu a pena a espera”, acrescentou.

Durante a conversa, a comentadora da Crónica Criminal do Dois às 10, que se apresentou como “a betinha de Coimbra”, assumiu que sempre se sentiu privilegiada e, por isso, sempre sentiu a “obrigação estrita de retribuir e de tentar que outras pessoas também tivessem mais privilégios.”

No entanto, Joana Amaral Dias não deixou de tecer duras críticas à forma como o País é gerido. “Portugal é o meu maior desgosto de amor. Amo profundamente o meu país mas ele é tão fraquinho, é tão desorganizado. É tão corrupto, tão trapalhão. É preciso doçura e ternura para ver esses defeitos como coisas positivas…”, afirmou.

 

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Texto: Márcia Alves com Mafalda Mourão; Fotos: Redes Sociais
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