Ex-Love On Top tentou pôr fim à vida 5 vezes: «Não estou a aguentar mais o sofrimento»

Afastada da indústria dos filmes pornográficos, Débora Dunhil continua a ver o seu nome ligado a este meio. Os efeitos do stress já se fazem notar no seu corpo e a relação que mantinha chegou ao fim.

12 Jul 2020 | 17:30
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Débora Dunhil diz que está a ser alvo de preconceito junto do povo brasileiro por ter pertencido à indústria dos filmes pornográficos. Em entrevista ao programa SuperPop, apresentado por Luciana Gimenez, na RedeTV!, a ex-concorrente de Love On Top falou abertamente sobre este assunto, revelando que a dimensão do mesmo já a fez tentar pôr fim à sua própria vida.

«Se eu saio à rua, as pessoas já começar a dizer: ‘É isto, é aquilo…’. Aquelas palavras… Às vezes, tenho vontade de tomar um monte de remédios e nunca mais acordar, porque é complicado. É muito difícil», começa por dizer a brasileira, ela que afirma estar a ser psicologicamente acompanhada. «Tentei matar-me… Entrei numa depressão… Inclusive, agora estou a passar de novo por psicólogos.» Questionada sobre quantas vezes tentou o suicídio, revela: «Cinco vezes. Desta vez, até agradeço à Bruna Ferraz. Se não fosse ela a ligar-me dois dias antes, eu teria feito mer**.»

O impacto emocional em Débora Dunhil é grande, diz a própria. «Estou com umas manchas no corpo. O meu cabelo está a cair muito, estou cheia de falhas na cabeça. O médico disse que é stress emocional»

Alvo de várias «mensagens feias» nas redes sociais, a ex-atriz de filmes pornográficos considera esta indústria «uma porcaria» e conta que foi relançado um filme em que participou em 2015. «Fez um mês que relançaram um filme velho comigo – já tem uns cinco anos ou mais -, com o meu nome verdadeiro. O filme espalhou-se e as pessoas estão a achar que é um filme novo. Pensam que eu voltei para os filmes adultos. Não voltei. Há cinco anos que eu não gravo.»

Afastada desta área, a ex-participante do reality show da TVI tem agora um novo objetivo: chegar a um acordo amigável com as produtoras dos filmes em que participou. «Já arrumei uma advogada para tentar tirar tudo do ar, porque não estou a aguentar mais o sofrimento», atira.

Débora Dunhil partilha ainda que viu terminar recentemente uma relação por causa do seu passado à indústria do cinema pornográfico. «Arrumei um namorado no Rio de Janeiro. Comecei a falar [do meu passado] e ele disse-me: ‘Eu jamais vou assumir [o namoro]. Como é que vou chegar perto dos meus amigos? Eles vão dizer que já viram filmes teus…’. Disse-lhe: ‘Isso é machismo!’ É o meu passado, eu não faço mais!», garante.

 

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Texto: Dúlio Silva; Fotografias: reprodução redes sociais
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