Daniel Oliveira revela que Cláudio Ramos recusou contrato de exclusividade

Há pouco mais de um mês, Cláudio Ramos trocava a SIC pela TVI, onde irá apresentar o Big Brother 2020. Recordamos a entrevista a Daniel Oliveira, que revela os bastidores da saída do apresentador.

21 Mar 2020 | 19:50
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A 10 de fevereiro, Cláudio Ramos trocava a SIC pela TVI. Uma saída abrupta, que deixou o mercado televisivo em estado de choque. Na primeira entrevista após estes acontecimentos, o diretor geral de entretenimento do grupo Impresa, revelava pormenores sobre esta saída. Na edição 1720 da TV 7 Dias, publicada a 27 de fevereiro, Daniel Oliveira conta como foi a sua reação… e a de Cristina Ferreira.

De recordar que o Big Brother 2020 foi adiado devido à pandemia provocada pelo novo coronavírus. 

Ficou surpreendido com a saída de Cláudio Ramos?

Não… é o mercado a funcionar. É uma opção legítima do próprio. Vamos manter os pressupostos que temos mantido até aqui nos diferentes programas onde o Cláudio estava.

Já têm alguém para o substituir?

No caso d’O Programa da Cristina, isso não é necessário, no sentido em que havia um conjunto de vizinhos, colaboradores residentes – Dr. Almeida Nunes, a Joana Barrios, Hernâni Carvalho e outros – que vão ao programa regularmente.

A casa do Cláudio está à venda…

(Risos.) A nossa ideia não é arranjar alguém que substitua a pessoa que saiu, é somar mais pessoas ao painel, o Raminhos, a Joana Marques, a Iara Rodrigues… Há um conjunto de personalidades que passam regularmente pelo programa e depois há umas que vão ficando mais tempo.

O Cláudio era uma peça fundamental no Passadeira Vermelha?

O Cláudio foi uma uma peça muito importante no Passadeira, mas o programa tem um conjunto de personalidades que têm uma opinião tão vincada que isso cria um laço com os espectadores. Em março, vamos atingir a edição 1500, o que nos vai permitir levar outros protagonistas à Passadeira.

Ninguém vai comprar a “casa” do Cláudio?

Ninguém. Queremos que a ideia de vizinhança se consolide. A ideia é que mais pessoas se somem à vizinhança.

«Foram-lhe propostas diferentes versões de um contrato de exclusividade»

Sentiu-se traído?

Não, senti que é absolutamente legítimo que se possa ter esse sentimento. Acho sinceramente que é o mercado a funcionar. No caso específico do Cláudio, era impossível a SIC chegar aos valores astronómicos praticados.

Houve uma contraproposta?

Não houve espaço para isso, no sentido em que nos foi dado como consumado. Mas eu entendo que tenha sido percecionado que era de todo impossível chegarmos aos valores que foram praticados, portanto, a solução natural era aquela que aconteceu.

Fala-se que as condições laborais dele eram precárias, e que ele já tinha tentado reverter a situação. É verdade?

Ao longo do último ano foram-lhe propostas diferentes versões de um contrato de exclusividade que ele, legitimamente, não quis aceitar. Ele queria dispor de uma liberdade que lhe permitia fazer outras coisas. Esses contratos foram-lhe propostos e isso está documentado. Em todo o caso, isso é uma falsa questão, porque mesmo existindo esse contrato, não seria impeditivo de que esta proposta de valores, repito, aos quais nós não podíamos chegar, pudesse acontecer.

Naquela semana de férias que ele teve em Miami, já sabia da proposta?

Não, não, não… Eu soube cinco/dez minutos antes de o comunicado sair.

Magoou-o ter sabido com tão pouca antecedência?

As coisas são como são. Não temos que nos focar tanto no problema, mas mais nas soluções.

Foi apanhado de surpresa?

Completamente. Enfim, as coisas foram como foram e as pessoas sabem como fizeram as coisas.

E como foi a reação da Cristina?

Ele marcou uma conversa aqui [N.R.: na sede da Impresa] e aí presumi do que se podia tratar. Quando acabou o programa nesse dia, ele comunicou à Cristina e depois à restante equipa e a reação foi a que acho natural de alguém que tem uma partilha diária e que, naturalmente, não fica satisfeita que aquilo aconteça. Sei que a reação foi a mais genuína. E isso vale tudo…

(excerto de entrevista publicada na edição 1720 da TV 7 Dias)

Texto: Tânia Pereira Dias e Vítor Crisóstomo

 

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