Os políticos Francisco Louçã, Catarina Martins e Joana Mortágua, o músico Sérgio Godinho, o realizador António-Pedro Vasconcelos e os atores Luís Vicente e André Gago foram algumas das figuras públicas presentes na última despedida ao músico José Mário Branco, que morreu, vítima de um ataque vascular cerebral, aos 77 anos.
O corpo de José Mário Branco, um dos mais importantes músicos de intervenção da música portuguesa, em particular no período do 25 de Abril de 1974, saiu do Salão Nobre da Voz do Operário, em Lisboa, para o Cemitério do Alto de São João, onde foi cremado.
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Antes da saída da urna, uma ovação de palmas. Os presentes ergueram cravos, a flor que deu nome à Revolução de 1974, e viram-se lágrimas, sobretudo dos familiares, entre os quais se encontra o ator Diogo Branco, neto do músico.
A homenagem de Diogo Branco ao avô
Devastado com a morte do avô, Diogo Branco prestou-lhe uma emotiva homenagem nas redes sociais. «[É] Difícil expressar-me nesta manhã cinzenta… Perco um Avô, mas todos perdemos um artista, um cantor, compositor, um homem que fez tanto pela cultura (e não só) do nosso país e que deixa connosco o fruto do seu trabalho que será certamente eterno», começou por escrever o ator.
Assumindo a «profunda admiração» que nutre por José Mário Branco, o ex-participante do programa da TVI A Tua Cara Não Me É Estranha recordou versos que o avô cantava em Zeca (Carta a José Afonso): «Nunca mais te hás-de calar, / ó Zeca, para nós, / canta sempre sem parar / que é seiva e flor, a tua voz».
«A tua voz cantará para sempre, meu querido avô…», rematou, então, Diogo Branco.
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