Estão desvendados os nomes dos três finalistas do Big Brother – A Revolução. Renato foi expulso, este domingo, 27 de dezembro, da casa da Ericeira”. O reuniu o menor número de votos do público, com 48% e acabou por “morrer na praia”.
A curva da vida de Renato
“A primária não foi das melhores coisas. Era muito gordinho, muito envergonhado, não gostava muito de mim. Acho que os meus pais nunca chegaram a saber disto. Gostava de fugir aos problemas”, começou por revelar. Contudo, anos mais tarde acabou por encontrar a mulher da sua vida: “Comecei a namorar. Pensava que nunca ia namorar, que nunca ia dar um beijo na boca. Sempre tive essas inseguranças”.
Nessa altura, o jovem começou a jogar Andebol em Águas Santas. Tudo corria bem até que um dia… tudo mudou.
“Foi o melhor coisa da minha vida. Foi a primeira vez que vi o meu pai a chorar. Nunca achei que fosse possível (…). Mas um dia deitei tudo por água a baixo. Saí de um treino e havia uma festa. Lá vi a minha ex com outro rapaz, abraçados. Fiquei nervoso. Levantei o braço e rebentei com a montra. Dei um soco e ao tirar do vidro rasmou-me o antebraço todo”, contou. E continuou: “Só sentia picadas no meu braço. O meu colega ficou assutado, disse-me para eu segurar o braço. Abri artérias, as veias. cortei os nervos, corteis os tendões todos. Veio o INEM e perguntei se podia jogar novamente andebol. Aí, eles disseram que ia ser quase impossível”, recordou.
“Nunca vou conseguir superar isto. Lembro-me, no dia a seguir, a minha ex-namorada foi lá. Eu precisava dela. Passado uma semana, ela deixou-me. Fiquei muitas vezes, de joelhos, na cama a chorar. A minha mãe chorou muito. O meu pai também chorou muito. Fui eu que causei aquilo, era eu que tinha que sair daquilo. Comecei a fazer fisioteraipia. O braço começou a recuperar. Passado um ano estava a jogar andebol. A entrada no Big Brother foi a única coisa que me fez voltar a ser “eu”. Voltei a mostrar sentimentos, a abrir o meu coração”.