Confinado três meses: Sérgio Rossi esteve retido na Austrália e drama dá agora frutos

Sérgio Rossi tem um novo trabalho discográfico. “Amor” é um álbum repleto de canções com melodias emotivas, que foi construído enquanto o cantor esteve retido na Austrália devido à pandemia.

17 Ago 2021 | 8:11
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TV 7 Dias – De que se trata este álbum intitulado “Amor”?

Sérgio Rossi – É um álbum que fala sobre isso mesmo: o amor, é algo que senti que estava a faltar pelo Mundo fora, não só no amor entre o casal, mas entre os seres humanos, como a compreensão, a tolerância, a amizade que de facto é um sentimento que não se tem hoje em dia como tínhamos outrora.

Que mensagem pretende transmitir?

Dei o nome de “Amor” precisamente para transmitir uma mensagem em forma de canções. Os temas foram escritos, na sua maioria, quando estive confinado na Austrália, durante três meses, em parceria com o Ricardo Landum. Era algo que já estava pronto desde setembro do ano passado e que agora decidimos materializá-lo e estou muito contente com o resultado final.

É um trabalho que reflete o que viveu no último ano?

Tem muito a ver com tudo o que vivi no ultimo ano, os amores e desamores pelos quais muitas vezes passamos nas mais variadas fases da nossa vida e que muitas vezes nos servem de inspiração. Creio que as letras ficaram bastante maduras, tendo em conta o tempo em que fiquei retido, e refletem não só o meu estado de espírito, mas como o de muita gente que se identificou com elas.

Que novidades reserva para os seus seguidores?

Além de “Bandida”, que tem sido um sucesso, tenho um tema onde decidi incluir no videoclipe do tema “Avião” a Noélia [Pereira], do “Big Brother”, a Andreia Silva, vencedora do “Love on Top”. Além disso, conto também com a parceria do Grupo Extra, na balada “Engañado”. Além das participações tentei modernizar o álbum com novas sonoridades.

Como será este verão?

Tenho feito concertos privados, até festas de casamento onde surpreendo os noivos, e já fiz concertos na Suíça e no Luxemburgo, onde as salas já estão quase a regressar à normalidade. Por cá o verão não será como nos anteriores.

Como tem sobrevivido por estar tanto tempo sem atuar?

Tenho feito uma gestão equilibrada. Tenho tentado manter a minha equipa a funcionar quase na totalidade. Mas, sinto uma falta tremenda do palco.

 

Texto: Telma Santos (telma.santos@impala.pt); Fotos: Arquivo Impala e reprodução redes sociais

 

(entrevista originalmente publicada na edição nº 1705 da TV 7 Dias)

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