Clara de Sousa pediu para mudar de horário: “Estava a fazer mal a mim e à minha família”

Clara de Sousa recordou a fase em que a vida profissional se sobrepôs à pessoal, trabalhando com “horários completamente ao contrário”. Por isso, pediu uma alteração de turno laboral.

15 Nov 2021 | 21:01
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Clara de Sousa participou no podcast “Reset”, de Mariana Cabral, mais conhecida como Bumba na Fofinha. A jornalista da SIC abriu o coração para falar do impacto da sua profissão na vida familiar e acabou por fazer uma confissão sobre o seu casamento com Francisco Penim, com quem tem dois filhos, Maria e Manuel.

Como profissional, Clara de Sousa admitiu ter “uma cultura de trabalho muito forte”. No entanto, após o nascimento dos filhos, sentiu necessidade de abrandar o ritmo. “Houve momentos em que os meus filhos eram muito pequeninos e o pai é que basicamente estava com eles, porque durante um ano e meio tive os meus horários completamente ao contrário”, começou por referir.

 

Clara de Sousa: “Durante um ano e meio, não tive tempo em família”

 

A conversa prosseguiu e Clara de Sousa confessou à humorista que o tempo que passava com o marido e com os filhos era escasso, o que lhe trouxe algumas consequências. “Isto da televisão é muito engraçado, mas o prime time é quando as pessoas já estão em casa. Durante um ano e meio, não tive esse tempo em família. Portanto, além de rebentar casamentos… […] Basicamente, nós não nos víamos”, revelou.

Por essa razão, Clara de Sousa necessitou de pedir alteração de horário: “Senti que estava a fazer mal a mim e à minha família”.

A jornalista da SIC clarificou ainda que o que sentia não era um “sentimento de culpa”. Apenas não estava “feliz com a situação”. “Na altura, foi um acordo. Não há cá coisas de culpa […] Eles eram muito pequeninos para perceber o que quer que fosse”, referiu, acrescentando: “Foi um ano e meio em que foi necessário. Não tem de estar sempre tudo em cima da mãe”.

O casamento de Clara de Sousa e Francisco Penim durou 12 anos. A separação foi tornada pública em 2006.

 

Texto: Carolina Sousa; Fotos: Arquivo Impala e reprodução redes sociais
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