Chocado com morte de colega. Daniel Monteiro fala sobre polícia espancado em Lisboa

Daniel Monteiro faz parte do corpo da PSP e mostrou-se revoltado com as brutais agressões sofridas por Fábio Guerra. Agente da autoridade tinha apenas 26 anos e acabou por morrer.

21 Mar 2022 | 18:00
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Daniel Monteiro, que ficou conhecido no “Big Brother 2020”, é apenas um dos muitos famosos em choque com a morte de um polícia à porta de uma discoteca em Lisboa. Fábio Guerra tinha apenas 26 anos e foi brutalmente agredido na madrugada deste sábado, não resistindo a várias lesões cerebrais.

“O Agente Fábio Guerra honrou, até às últimas consequências, a sua condição policial e o seu juramento de ‘dar a vida, se preciso for’, num gesto extremo de generosidade e sentido de missão. Disso nunca nos esqueceremos”, pode ler-se num comunicado divulgado pela Polícia de Segurança Pública.

“O nome ‘dele’ era Fábio Guerra, um homem com princípios e valores que não virava a cara ao perigo e a qualquer missão que lhe fosse incutida. Alguém lhe tirou a vida naquela noite que apenas era de diversão com os camaradas/colegas”, afirmou Daniel Monteiro, que faz parte do corpo da PSP, acrescentando ainda: “O Fábio mesmo à civil deparou-se com uns desacatos na via pública e com o seu espírito de guerreiro e polícia tentou intervir com os camaradas para bem dos cidadãos que se encontravam nessa mesma situação. Acabou por ser brutalmente espancado em praça pública e acabou por falecer”.

Daniel Monteiro concluiu: “Hoje foi ele, amanhã pode ser qualquer um que está a ler este texto. Respeitem a polícia, respeitem o próximo. Nada, mas nada justifica a perda de uma vida“.

Tal como Daniel Monteiro, também Marcantónio del Carlo se revoltou

Marcantonio del Carlo também não ficou indiferente a esta notícia e mostrou toda a sua indignação nas redes sociais. “Alguém vai ser efetivamente punido? Quando, de uma vez por todas, o estado no seu todo, governo, ministério da justiça, presidentes de câmara, vereadores, vão assumir responsabilidades e criar regras específicas para a ‘noite’?”, questionou.

“Não devia um bar, uma discoteca, qualquer espaço de diversão noturna serem obrigados a terem serviços de segurança e medidas concretas, estipuladas por lei para impedirem este tipo de tragédias? Enfim, algo de muito mal vai mesmo neste reino da Dinamarca à beira mar plantado“, acrescentou ainda o ator.

Texto: Patrícia Correia Branco; Fotos: Reprodução redes sociais
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