Jovem de Amigos Improváveis vítima de bullying: «Ficava simplesmente a olhar para eles»

O concorrente de Paços de Ferreira revela pormenores sobre a sua experiência, explica a relação próxima com Débora, a filha do cantor, e fala da sua infância marcada por alguns episódios de bullying.

29 Mar 2020 | 19:30
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«Sou a reencarnação de Jesus!» Foi assim que Bruno de Sousa se apresentou para Portugal, no programa Amigos Improváveis – Famosos. «Em algumas atividades internacionais e de voluntariado que fiz, dizia o meu nome e as pessoas às vezes não percebiam. Então eu dizia que me podiam chamar Jesus, por causa da minha aparência, do cabelo e da barba», explica o jovem, de 21 anos.

Desde pequenino que Bruno tenta primar pela diferença e, por essa razão, não podia ter ficado mais feliz com o famoso que lhe calhou na rifa. «O Nel Monteiro e a Juju (eu trato-os por tios) são muito divertidos. Aquilo é uma galhofa constante. Como eu costumo dizer à tia, aquilo é uma casa a arder. É engraçado como, apesar de termos idades tão diferentes, conseguimos dar-nos tão bem», afiança, garantindo que se sentiu em casa desde o primeiro segundo.

«Puseram-me logo à vontade e fizeram-me um jantar de boas-vindas com 60 pessoas. Foi mesmo muito bom», diz, com um sorriso. A ligação e a proximidade com a filha de Nel Monteiro deu desde logo que falar nas redes sociais. «A Débora tem namorado e é fiel. Somos só amigos. As pessoas podem pensar o que quiserem, mas nós sabemos o que fazemos. Ela é muito gira, ninguém pode dizer o contrário, mas ela tem namorado e está bastante bem com ele», assegura Bruno de Sousa, que está agora afastado da família Monteiro devido à pandemia de Covid-19. «Fico triste com o facto de termos parado as gravações. Apesar de ter saudades de todos, a verdade é que isto é muito perigoso e não podemos correr riscos», lamenta o jovem.

A família de Nel Monteiro ficará «para sempre no coração» de Bruno, que não esconde o desejo de poder vir a gerir a carreira do músico. «Quero continuar a ter contacto com a família. Fiquei muito ligado a eles e já disse ao tio que vou ser o novo manager dele. Ele já me disse que eu tinha de fazer o contrato e que ele depois assinava. Disse que se eu ficasse cá em Portugal, que era um assunto para falarmos. Como o tio já tem alguma idade, há algumas coisas que ele não percebe tão bem, como as redes sociais. Por isso eu estou a ajudar nesse caminho», revela, orgulhoso.

 

Vítima de bullying

 

Durante a sua infância, a irreverência de Bruno valeu-lhe alguns momentos menos felizes. No entanto, o jovem não deixou que isso o deitasse abaixo. «No início, digamos que eu não era a pessoa que sou hoje. Eu sempre tive uma postura muito diferente dos meus restantes colegas. Mesmo na maneira de falar. Sempre me quis vestir de forma diferente e algumas vezes era gozado na escola por causa disso. Ou por causa da minha maneira de estar, ou da minha roupa, ou até mesmo da minha maneira de falar», confessa.

«Ficava triste e perguntava-me o porquê de me estarem a dizer certas coisas, mas a verdade é que com o passar do tempo fui percebendo que eu não estava errado. Aprendi a não dar resposta, ficava simplesmente a olhar para eles, e eles percebiam que de mim não iam levar nada», adianta o concorrente da SIC.

A sua vida mudou quando foi para o secundário e começou a ter contacto com outras experiências. «Comecei a abrir-me um bocadinho mais. Comecei a fazer voluntariado e a fazer as minhas viagens. Fui fazer Erasmus para Itália, durante três meses, e foi aí que realmente a minha vida ganhou um sentido. Depois de Itália fiz mais alguns projetos, inclusive na Bélgica», diz.

Bruno de Sousa assume que este seu estilo de vida não deixa espaço para namorar. «Eu estou livre e leve. Nunca me apaixonei por ninguém. Como eu sempre me foquei muito nos meus objetivos pessoais, optei sempre por me dedicar a eles e deixar o resto de parte. Independentemente do projeto em que esteja, eu estou de corpo e alma», confidencia.

Embora ainda não tenha tido nenhuma experiência amorosa, o nortenho consegue imaginar o tipo de namorado que vai ser: «Atencioso, romântico e vou sempre dar carinho à minha cara-metade.» Porém, a busca pela sua cara-metade terá de ser adiada. «Tenho projetos internacionais de voluntariado de longa duração. Como eu não acredito no amor à distância, fica difícil, mas ainda não encontrei a pessoa ideal, ando em fase de testes», remata, com uma gargalhada.

 

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Texto: Maria Inês Gomes; Fotografias: João Manuel Ribeiro e Divulgação SIC

 

(artigo originalmente publicado na edição nº 1723 da TV 7 Dias)

 

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