Internado no Hospital Garcia de Orta, em Almada, Ângelo Rodrigues é agora submetido a um novo tratamento, de forma a combater a infeção que o colocou entre a vida e a morte.
O ator dá início, esta segunda-feira, ao tratamento em câmara hiperbárica, que é feito no Hospital das Forças Armadas, em Lisboa, e que tem como «objetivo acelerar o processo de cicatrização das feridas infligidas para remover os tecidos atingidos pela infeção e potenciar os efeitos dos fármacos, desde logo da antibioterapia», explica o jornal Expresso, da Impresa, grupo que detém a SIC, canal com o qual o ator tem uma ligação contratual.
Segundo a publicação, este tratamento «a ter sucesso evitará, por exemplo, intervenções cirúrgicas drásticas como a amputação da perna, onde se localizou o foco da infeção por uso indevido de injeções de testosterona na tentativa de aumentar a massa muscular».
Cada sessão dura 75 minutos
Mas como é que funciona a câmara hiperbárica? Segundo Francisco Gamito Guerreiro, diretor do Centro de Medicina Subaquática e Hiperbárica, explicou ao jornal, «os doentes são colocados numa câmara com 12 lugares, como se estivessem num avião mas sentados frente a frente. A câmara é depois pressurizada para criar o ambiente a uma determinada profundidade, uma espécie de mergulho em seco, e o tratamento começa quando é atingida a profundidade pretendida».
Uma sessão dura sensivelmente 75 minutos, Ângelo Rodrigues, que terá de ter uma máscara que debita oxigénio a 100%, «fará a sua ‘descida’». Com o tratamento concluído, nos últimos 15 minutos, o ator fará a descompressão para ‘regressar à superfície».
A TV 7 Dias contactou a assessoria de Ângelo Rodrigues, que garantiu que o ator permanece na unidade de cuidados intensivos do Garcia de Orta, em Almada com prognóstico reservado.
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