Adriane Garcia esteve quase a entrar no Big Brother mas deu nega a Cristina Ferreira

Cristina Ferreira queria Adriane Garcia no “Big Brother Famosos”, mas a apresentadora e atriz acabou por recusar o convite da TVI. À TV 7 Dias, explica as suas razões.

24 Abr 2022 | 9:50
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Adriane Garcia foi uma das caras conhecidas convidadas para a nova edição do “Big Brother Famosos”, que arranca este domingo, 24 de abril. No entanto, a apresentadora e atriz recusou o convite da TVI e, à TV 7 Dias, explica o motivo. “Posso dizer que houve um convite para esta temporada. Fiquei tentada mas, por razões pessoais, não pude aceitar”, explicou, referindo que na origem da nega esteve o filho, Francisco, de apenas cinco anos.

Adriane Garcia confessa que esta “foi a primeira vez” que recebeu uma proposta para entrar no “Big Brother Famosos” e que o convite a deixa “grata”. “Fiquei contente e lisonjeada com o convite da Cristina Ferreira e do João Patrício”, diz, aludindo à patroa da estação de Queluz de Baixo e ao braço-direto desta na Direção de Entretenimento e Ficção. “Gostaria de, quem sabe, comentar. Porque não?!”, deixa no ar, assumindo-se “fã” do formato. “Quem não é? Quem não dá uma espreitadela? Toda a gente sabe o que se passa lá dentro! Portanto, é uma bela de uma hipocrisia dizerem que não vêem e que não sabem quem está lá dentro. Sabem, sabem…”, atira.

Coincidentemente, foi noutro programa apresentado por Cristina Ferreira que Adriane Garcia trabalhou pela última vez. Poucos sabem, mas a comunicadora fez parte da equipa de criação de conteúdos de “Cristina ComVida”. “Foi logo no arranque. O programa ainda estava numa fase embrionária, digamos assim. Eu estava disponível para fazer uma coisa diferente e a Coral Europa quis-me na parte de conteúdos. Em princípio, também iriam existir reportagens. Ainda se estava a analisar como ia ser o formato, ainda ninguém sabia como ia ser – acho que nem nós, mesmo, sabíamos… A Cristina ainda estava a decidir muitas coisas”, recorda, lembrando que a anfitriã do formato “estava a passar por um turbilhão” após ter passado por “uma nova mudança de estação”. “Foi um caldeirão de emoções”, admite.

Neste programa, a brasileira voltou a fazer o que já tinha feito, “durante dez anos”, enquanto repórter e, consequentemente, criadora de conteúdos do antigo magazine da RTP1 “Só Visto!”. Só com uma ligeira mas grande diferença: o formato da TVI era transmitido de segunda a sexta-feira. “Num programa diário, nunca tinha trabalhado. Foi muito desafiante, porque é muito mais exigente. Tem de se ter ideias todos os dias, porque se tem conteúdos todos os dias para uma hora de programa. Foi um desafio para a minha criatividade, foi ótimo”, diz.

Adriane Garcia não gostava de ser Cristina Ferreira

Ao fim de apenas “quatro meses”, contudo, disse adeus ao projeto: “O programa passou por uma série de reajustes e, a determinado momento, a TVI assumiu um pouco mais a produção do programa. E, para eles, fazia sentido colocar na equipa pessoas que eram contratadas pela TVI, porque têm salários para justificar. Então, aparte da equipa da Coral foi diminuída e eu acabei por sair.”

Sobre Cristina Ferreira, Adriane Garcia só tem o melhor a dizer. “Nunca tinha trabalhado com ela, mas já a tinha entrevistado. Acho-a uma mulher incrível. Sinceramente, deve ser difícil ser a Cristina. Eu não gostaria de ser ela, porque ela é muito cobrada, muito visada e muito criticada. Não deve ser fácil estar na pele dela”, opina, definindo-a como uma profissional “muito exigente”. Mas tal é natural, acrescenta logo: “É exigente pelo bem. Se ela dá a cara por um projeto, ela tem de ser exigente. Aquilo tem de ser o melhor. Portanto, acho que ela não está errada.”

Atualmente, Adriane Garcia, de 40 anos, integra a equipa do programa “Palco Record”, da Record TV, onde tem um espaço de conversas naquele que, para ela, “está a ser um bom desafio”. Em pausa está a carreira de atriz, ainda que diga que “está na hora de voltar a fazer uma novela”. “Tenho muitas saudades. A última coisa que fiz foi ‘Golpe de Sorte’, na SIC, em 2019. Depois, veio a pandemia, que foi uma época difícil para todos. Foi um período muito, muito difícil, em que todo o mundo mudou. Na área das artes, piorou muito. Para quem não tem um contrato de trabalho, é muito difícil e deixa-nos mais inseguros”, remata.

Texto: Dúlio Silva; Fotos: Reprodução redes sociais
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