«Acho muito injusto», diz mãe de Supernanny

Enquanto Teresa Paula Marques mantém o silêncio sobre cancelamento do programa. a mãe da psicóloga faz confissão.

07 Mar 2018 | 20:51
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Teresa Paula Marques lançou esta quarta-feira, 7 de março, o sexto livro, «Educar com Amor e Firmeza».  Quando questionada sobre o formato – entretanto cancelado – do qual é anfitriã, a psicóloga preferiu manter-se em silêncio, remetendo comentários e explicações para quando as audiências em tribunal estiveram concluídas.

 

«Não gostaria de tocar em nada que tivesse a ver com o Supernanny», disse. No entanto, Teresa Paula Marques acabou por desvendar que, apesar de apenas dois episódios terem sido emitidos, o público já a reconhece na rua pelo nome do formato. «Já me chamaram Supernanny na rua. E eu sorrio!», afirma.

E se Teresa Paula Marques preferiu o silênciol, a mãe da psicóloga deixou escapar: «Não me apetece falar nisso… acho muito injustoNoutra altura falarei»., disse Cecília Marques. 

 

«Há sempre frustrações no dia a dia»

 

 

Doutorada em Educação, Teresa Paula Marques tem dedicado a carreira a ajudar pais e educadores. Os problemas e as questões colocadas têm mudado com o passar dos anos e um dos assuntos mais atuais está relacionado com a influência que a internet e, em particular, as redes sociais, têm nas crianças e nos adolescentes. 

 

 

 

Teresa Paula Marques afiança que «não há receitas no comportamento, na educação» e que as adversidades fazem parte da construção da personalidade dos futuros adultos.

 

 

«Há pais que me dizem ‘não quero que o meu filho chore!’. Nós aprendemos também dessa maneira. há sempre frustrações no dia a dia. Mal seria se nos derrotássemos com uma frustração. Ao longo da vida vamos tendo frustrações e se os nossos pais não nos educarem a ultrapassá-las, não conseguiremos ser equilibrados»

 

E como era Teresa Paula Marques em criança? «Era muito calminha. Brigava com o meu irmão, infelizmente faleceu. Eu infernizava-lhe a vida. Sempre tive regras, rotinas», explica. Relato corroborado pela mãe. «Tenho uma filha extraordinária. Ela tinha regras. Se era aquela a hora de comer, era aquela hora. Ela era muito bem comportada», afiança Cecília Marques. 

 

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