“A primeira vez é que custa”: Rosinha vai entrar em duas novelas da TVI e conta-nos tudo

Rosinha é a rainha das festas de verão, mas a pandemia trocou-lhe as voltas e a cantora tem dado uma “perninha” nas novelas. Já gravou “Festa é Festa” e também vai entrar em “Para Sempre”.

07 Ago 2021 | 9:53
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Aos 50 anos, Rosinha, como é conhecida Rosa Maria, tem um repertório com temas bem sugestivos e é conhecida pelo seu estilo brincalhão e a sua forma tão característica de brincar com as palavras. A pandemia afetou os concertos de verão e Rosinha tem aproveitado para marcar presença nas novelas.

Depois de uma participação na novela “Festa é Festa”, da TVI, onde deixou a Aldeia da Bela Vida ao rubro, gravou agora também na novela “Para Sempre”, que o mesmo canal estreia em setembro.

“É uma experiência diferente. Não é a minha primeira vez, já fiz uma participação em ‘Festa é Festa’ e foi muito engraçado. Há muitos anos fiz também na novela da Liliane Marise [personagem de Maria João Bastos], ‘Destinos Cruzados’. Não estou nervosa. A primeira vez é que custa e já vou na terceira na TVI”, conta Rosinha.

“Espero divertir-me e divertir os atores que trabalham aqui muitas horas, para darem um pezinho de dança. Quero arrancar-lhes muitas gargalhadas. Hoje vou cantar o tema ‘Eu Gosto de Tomate Pelado’”, revela, questionando: “Tenho a certeza que vão gostar! Quem é que não gosta?”

 

Rosinha: “Falta aquele aconchego do bailarico”

 

Rosinha assume que tem saudades dos bailaricos de verão. “Claro que trabalho para ganhar dinheiro, como toda a gente, mas sinto muita falta das pessoas. No verão tenho pequenos apontamentos, mas está dependente das regras que a pandemia ditar. Eu provocando, no bom sentido, aglomerações na rua, não posso fazer espetáculos. A música convida a estar toda a gente contente, a dançar, são músicas anti-COVID.”

A artista lançou um novo álbum, “Eu Tenho uma Cana Boa”, e, apesar da pandemia, tem tido um feedback positivo. “Em anos ditos normais tinha mais perceção devido ao público nas festas, mas nestes dois últimos anos tem sido mais através da comunicação social, se passa ou não nas rádios e na TV, mas também através das redes sociais”, revela Rosinha.

E adianta: “Quando as famílias estão reunidas recebo muitos vídeos deles a cantar ou a dançar as minhas músicas e a imitar as coreografias das minhas meninas. Adoro e faço questão de ser eu a responder a todos. A pandemia mudou tudo. Toda a gente precisa de se sentir mais livre e no verão isso acontecia nas festas familiares, o regresso dos emigrantes… Falta aquele aconchego do bailarico.”

 

Texto: Neuza Silva (neuza.silva@impala.pt); Fotos: Arquivo Impala e reprodução redes sociais

 

(artigo originalmente publicado na edição nº 1794 da TV 7 Dias)

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